(Freguesia da Golpilheira • Concelho da Batalha • Distrito de Leiria)
 
>Reguengo inaugura “O Trevo”

>Reguengo inaugura “O Trevo”

>Nova creche e jardim do Centro Paroquial

“A instituição nasceu para isto, aos poucos foi ganhando mais visibilidade o lar e centro-de-dia para idosos, mas com esta obra ganha o espaço mais nobre da casa”, afirmou o padre Nuno Gil, pároco do Reguengo do Fetal, na cerimónia de inauguração das novas instalações da creche e jardim-de-infância do Centro Paroquial de Assistência (CPA). A sessão decorreu no passado dia 27 de Janeiro e contou com a presença de mais de uma centena de populares e algumas entidades convidadas, entre as quais o director do Centro Distrital de Segurança Social de Leiria (CDSSL), Fernando Gonçalves, o presidente da Câmara Municipal da Batalha, António Lucas, e o representante do Bispo de Leiria-Fátima, o padre Luís Inácio João, que procedeu à bênção do edifício.
O CPA do Reguengo do Fetal conta já com 50 anos de história, dedicando a sua actividade às valências de creche e jardim-de-infância, bem como ao apoio à terceira idade, em lar, centro-de-dia e apoio domiciliário. Estas últimas têm ocupado grande parte dos recursos do edifício primitivo, pelo que se sentiu a necessidade de construir, em espaço anexo, uma nova casa para os mais novos, cuja primeira pedra foi colocada em 24 de Julho de 2005 e que passa a funcionar a partir de agora como “um dos melhores jardins-de-infância do distrito”, garantiu António Lucas, presidente da autarquia e também da Assembleia Geral do CPA. “Esta é mais uma obra que vem ao encontro do que se pretende garantir em termos sociais em todo o concelho da Batalha”, afirmou o autarca, lembrando outras apostas em curso neste campo da acção social concelhia, como a Unidade de Cuidados Continuados da Misericórdia da Batalha, prestes a ser inaugurada, e a elaboração do Plano de Desenvolvimento Social, em fase final de aprovação, após o trabalho de constituição da Rede Social e do respectivo diagnóstico efectuado. Como “filho da terra”, o presidente salientou, ainda, o papel fundamental do quadro de funcionários “de referência” e do grupo de voluntários, fundado no início de 2006, e cujos 18 membros “prestam um serviço efectivo de acompanhamento dos utentes do CPA, sendo uma mais valia no humanismo do seu trabalho solidário”.
“É muito bom observar a iniciativa da sociedade civil na sua própria construção e dinâmica de crescimento”, salientou o padre Luís João, lembrando também que estes investimentos “obrigam o Estado a apoiar a sociedade nesse mesmo dinamismo”, duas razões essenciais para o “sucesso que se espera e deseja num projecto como este”.
Na mesma linha, o director do CDSSL frisou que “primeiro está o homem, depois a sociedade e, finalmente, o Estado”, sendo de realçar os casos como este em que “as pessoas se organizam e substituem o Estado de forma brilhante e exemplar”, merecedoras, portanto, “de todo o nosso apoio e empenho”. Fernando Gonçalves aproveitou, ainda, para dizer que a segurança social no nosso distrito “é parecida com a realidade que se vive, por exemplo, no Brasil”, afirmando que, quando chegou a Leiria, encontrou uma situação “verdadeiramente dramática” e é seu desejo, até terminar as suas funções, “deixar o distrito num estado aceitável”.
No que ao Reguengo diz respeito, a resposta está, com esta obra, bem acima do “aceitável”. A nova casa, de arquitectura contemporânea, é espaçosa, luminosa, colorida, dotada de aquecimento central e equipamentos de alta qualidade. Para além das salas específicas para as várias faixas etárias, tem espaços de higiene, dormitórios independentes, berçário, salas de expressão motora, gabinete de enfermagem, um amplo salão de festas e um espaço ajardinado exterior de grandes dimensões. A libertação dos espaços que a creche usava no edifício do lar irá permitir, por outro lado, que os serviços afectos ao apoio aos idosos sejam melhorados e ampliados. Muitas razões, portanto, para o sorriso dos responsáveis desta instituição de solidariedade social, que baptizaram o novo centro com o nome de “O Trevo”, em referência à “planta mais abundante neste monte onde nos situamos, uma das paisagens mais bonitas da freguesia”, lembrou o pároco.
Luís Miguel Ferraz

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