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>Carnaval da Batalha | Frio não deu para gelar a folia

>Estava frio, muito frio. Mas o Carnaval da Batalha não vai em “brasileirismos” e todos se agasalharam a preceito, desde os cerca de 1200 figurantes até às cerca de 12 mil pessoas que se espalharam pelas ruas da vila para os ver passar. O corso partiu da zona desportiva, pontualmente às 15h00 do domingo 14 de Fevereiro, integrado por representações de 14 colectividades e 17 grupos de escolas e ATL do Concelho. Em termos de número, não podemos deixar de destacar o Colégio de S. Mamede, que trouxe ao desfile organizado pela Câmara Municipal cerca de seis centenas de alunos, desde o pré-escolar ao secundário, cada grupo trajado com um tema bem definido.

Os temas da actualidade serviram de inspiração aos foliões, como a “pseudo-pandemia” da Gripe A, o galope do desemprego e dos aumentos do custo de vida, o novo “casamento” entre homossexuais, as escutas aos políticos e as alegadas corrupções e “apitos” do mundo do futebol. Mas não faltaram temas mais “históricos” como a corte real da dinastia de Avis ou a embarcação dos piratas de outros tempos.

Para os mais pequenos, a fantasia não teve limites, desde os mais variados heróis da animação, príncipes e princesas, prisioneiros e chineses, minies e mickeys, bonecos de neve e palhaços, pinguins e leões, joaninhas e borboletas, corações, bombons e rebuçados, até aos temas mais ambientais da água, dos ecopontos e das flores bem coloridas.

A participação do Centro da Golpilheira apostou este ano na sátira aos “casamentos” entre homossexuais, com os homens a subir à camioneta para fingir – alegadamente – um grupo de gays em fila para o registo casamenteiro, passando pela zona de “despedida de solteiros” onde não faltava o tradicional varão.

No final, houve entrega de prémios. Os três melhores carros alegóricos foram: 1.º para o Centro Social, Cultural e Recreativo das Brancas; 2.º para a Associação Cultural e Desportiva do Rio Seco; 3º para a Associação Cultural, Desportiva e Recreativa do Casal de São Mamede. Os três melhores grupos foram: 1.º a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Batalha; 2.º a Associação Recreativa Batalhense; 3.º o Grupo de Cantares do Planalto de São Mamede. Em cada categoria, os prémios foram de 500, 300 e 200 euros, respectivamente, cabendo ainda a todas as restantes associações o prémio de 130 euros pelo 4.º lugar ex aequo.
Além disso, a autarquia atribuiu um subsídio de 300 euros a todos os grupos participantes, numa politica de “apoio aos grupos locais, em vez do pagamento a figuras mediáticas vindas de fora”. As associações agradecem e o numeroso público confirma.
Até para o ano…

Texto e fotos : Luís Miguel ferraz

Desfile na Golpilheira, proibição na Batalha…

Peripécias do Carnaval escolar

Muitas escolas aproveitam a sexta-feira antes do fim-de-semana do Carnaval para algumas actividades relacionadas com esta festa. Na Golpilheira, é já um hábito, que este ano se repetiu, as crianças andarem mascaradas e fazerem uns passeios pelas ruas da freguesia a desfilar os seus belos fatos.
Já na escola do 1º e 2º ciclos da Batalha, este ano a direcção do agrupamento decidiu não permitir que as crianças levassem “qualquer disfarce ou outros materiais relativos ao Carnaval”, conforme um aviso afixado na portaria. Como alguns miúdos acabaram por ir mascarados, gerou-se alguma confusão, com alunos a manifestarem o seu descontentamento, alguns a pais a irem buscar os filhos mais cedo e os professores a tentar manter a ordem.
Os comunicados da direcção do Agrupamento referiram que a opção teve apenas a ver com a necessidade de aproveitar o dia de aulas normalmente, dada a curta duração deste período lectivo. A direcção da Associação de Pais afirmou apenas que iria reunir brevemente para analisar o sucedido e só então se pronunciaria. O certo é que, se o objectivo era aproveitar o tempo, este acabou por ser um dia perdido, com a agravante de não ter sido aproveitado sequer para a diversão das crianças.

Para idosos da zona centro do Distrito
IPSS organizam festas de Carnaval

As Misericórdias e Instituições Particulares de Solidariedade Social da zona centro do distrito de Leiria organizaram, no passado dia 10 de Fevereiro, uma festa de Carnaval para os seus utentes de lares e centros de dia. A festa decorreu na danceteria Baila Comigo, em S. Antão, numa tarde animada por música e danças. Cerca de 360 idosos de 19 instituições distritais, incluindo a unidade de cuidados continuados das Batalha, aproveitaram para se divertirem, envergando as máscaras e fantasias próprias da ocasião e, no final, partilharam um lanche de convívio.
Segundo Lina Quitério, técnica da Misericórdia da Batalha, “esta é uma actividade muito interessante do calendário anual, já que se cria muito entusiasmo já durante a preparação das máscaras e, sobretudo, no bailarico e no encontrar de amigos e familiares que estão noutros lares e não se encontram há algum tempo”.
A mesma técnica descreve assim o ambiente: “O baile esteve pleno de cor, alegria e animação, os participantes de cada instituição foram mascarados de forma alusiva a diversos temas, cada qual representava com orgulho a sua instituição. As máscaras e os fatos foram feitos pelos utentes, com o apoio dos técnicos responsáveis.”
As instituições agradecem o apoio da dancetaria Baila Comigo, “que ao cederem o espaço contribuíram para a realização deste evento”.

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