Como temos aqui noticiado, são várias as empresas e pessoas que estão a mobilizar-se no voluntariado, em diversas áreas. Demos aqui o exemplo da Cecília Silva (Puff), que apareceu na televisão, mas ela não está sozinha. É apenas o rosto de um grupo alargado de cerca de 30 ou 40 costureiras que estão a oferecer o seu tempo (possível) para ajudar, bem como de um outro grupo que ajuda a transportar e fazer contactos e entregas das máscaras e outras protecções. E ainda, claro, de algumas pessoas e empresas que têm comprado materiais para o projecto. O Jornal da Golpilheira associou-se na divulgação e na logística do grupo.
A informação corre e provoca também a chuva de pedidos. São, sobretudo, lares de idosos e IPSS que não têm esses meios de protecção e temem as consequências de uma possível infecção. Infelizmente, já vimos o que acontece numa casa destas, cheia de idosos e doentes, quando o vírus lá entra (por exemplo, em Viseu ou Pombal)… E há lares bem perto de nós que temem o pior (como é o caso das irmãs da Cruz da Areia)…
Neste momento, o grupo não tem mãos a medir e já comprou material tecido não tecido (TNT), com financiamento de mecenas, para 10.000 máscaras. Mas… é preciso costureiras! Muitas! (Falamos no feminino, mas, como é óbvio, os costureiros também são bem-vindos!). O apelo é a quem tenha máquinas em casa e as saiba usar para coser. Não é preciso ser profissional, nem há compromissos de quantidades. Cada um dá o tempo que puder…
O grupo leva os kits de produção já prontos (tecido cortado à medida, arame, elásticos, se linhas se for preciso), bem como uma máscara modelo já feita, e levanta depois as máscaras já feitas. Tudo combinado com as devidas medidas de protecção para todos.
Assim, quem souber costurar e queira juntar-se a este grupo, basta pedir para aderir a este grupo: https://www.facebook.com/groups/mascarar.virus/
