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Jovens ‘pintam’ aldeia para registar património

No centro da Torre, concelho da Batalha, habita um coração vermelho gigante, pintado na parede de uma casa. É parte de uma cantiga popular registada para a posteridade por um grupo de jovens cujos versos lhes foram ensinados por alguns habitantes da aldeia.

O mural, onde se lê “Os pratos na cantareira estão sempre ‘tlim tlim’/Assim está o meu amor quando está ao pé de mim”, exatamente o que cantavam as resineiras que, depois de um dia de trabalho, se faziam ao caminho para o regresso à aldeia, é uma das cinco intervenções de arte urbana já realizadas no âmbito do projeto ‘’Aldeia Pintada’’, que junta cinco jovens.

O projeto nasceu da vontade de documentar o património e usá-lo como estímulo para a criação artística. ”As histórias, as lendas, os cantares ou as vivências, recolhidas em diálogo com os habitantes, são a base para intervenções como a pintura de murais, o vídeo, a música ou a instalação. Para além de presentear as pessoas da terra, este projeto pretende também dar a conhecer melhor o lugar ao forasteiro que por ali passa, valorizando a memória e identidade local ou simplesmente trazer cor à aldeia.”

Mariana Menezes, professora de desporto, o músico Filipe Cordeiro e a museóloga Eva Vieira, Sandra Pereira, que trabalha na área do audiovisual, e o arquiteto Diogo Monteiro, são os responsáveis do projeto cuja ideia nasceu em ambiente familiar.

fonte: Facebook/aldeiapintada

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