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Autárquicas já mexem: Candidatos apresentam-se

As próximas eleições autárquicas, que estão previstas para Setembro ou Outubro deste ano, irão determinar a escolha dos elementos dos executivos camarários e das assembleias municipais e de freguesia. Apesar de estarmos ainda a alguns meses de distância, já são conhecidos alguns candidatos e movimentações em ordem à constituição das diversas listas no concelho da Batalha.

O PSD foi o primeiro partido a apresentar oficialmente os cabeças-de-lista para a câmara e as quatro juntas de freguesia. Assim, para o executivo municipal, o elenco será presidido por Paulo Batista Santos, actual presidente, que se recandidata. Também recandidatos serão os actuais presidentes de junta da Batalha e de São Mamede, respectivamente, Rosa Abraúl e Marco Vieira. Como novidade, surgem os nomes de Carlos Fiúza para o Reguengo do Fetal e de Cesário Santos para a freguesia da Golpilheira.

Já o CDS, apresentou também o seu candidato à Câmara Municipal, Horácio Moita Francisco, actual vereador eleito por este partido no executivo. Ainda sem nomes adiantados, o CDS garante que irá concorrer com listas próprias a todos os restantes órgãos autárquicos.

Outra novidade é a constituição em curso de um movimento independente para concorrer localmente a estas autárquicas, liderado por Raul Castro, ex-presidente da Batalha pelo CDS e de Leiria pelo PS, sendo actualmente deputado no Parlamento por este partido. O mesmo movimento terá António Lucas como cabeça-de-lista à assembleia municipal, também ex-presidente da câmara pelo CDS e pelo PSD e ex-presidente da assembleia municipal pelo PSD. Quanto às freguesias, não há ainda uma posição oficial deste movimento, mas é conhecida a intenção de apresentar também listas próprias às quatro assembleias.
O PS anunciou já o seu apoio a esta candidatura independente, abdicando de candidatos próprios. A decisão terá sido tomada pelas estruturas nacional e distrital do PS, tendo a concelhia batalhense e o actual vereador eleito, Carlos Repolho, manifestado o seu desacordo com a estratégia.

Provavelmente, outros nomes de elementos das listas e, porventura, de outros partidos ou movimentos irão surgir nos próximos meses, havendo ainda uma distância temporal razoável até ao início das campanhas eleitorais. Sendo importante a variedade e diversidade de candidatos, como é próprio de uma democracia saudável, é também de esperar que o interesse colectivo seja o principal objectivo das propostas e que a disputa entre elas seja honesta, cordial e civilizada. Sobretudo em meios locais, onde todos se conhecem e se devem respeitar, é fundamental que as diferentes ideias possam ser apresentadas sem necessidade de recuso à calúnia, aos ataques pessoais e à baixaria que, infelizmente, tantas vezes ocorrem na “baixa política” que descredibiliza quem a pratica e a própria democracia, o que leva a um cada vez maior afastamento dos cidadãos em relação à causa pública.

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