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CENSOS 2021: População volta a ser contada

No dia 5 de Abril, arrancou a nível nacional mais um Recenseamento Geral da População de Portugal (CENSOS). Cada cidadão irá receber uma carta do Instituto Nacional de Estatística (INE), distribuída porta a porta pelo recenseador alocado a cada freguesia e que contém os códigos necessários para responder posteriormente com segurança pela internet, bem como a informação de como fazê-lo. O mesmo recenseador irá também nesta semana actualizar a listagem dos edifícios, alojamentos e suas características.

Na Golpilheira, o recenseamento será realizado por Andreia Portugal Azevedo, em colaboração directa com a Junta de Freguesia. De referir que esta operação será realizada tendo em conta o protocolo de saúde pública elaborado face à situação de contexto epidemiológico.

A partir de 19 de Abril, que é o dia de referência para as respostas aos inquéritos, poderá responder pela internet. A resposta ao inquérito é obrigatória e deverá ser feita até 3 de Maio. Todas as respostas são confidenciais e só podem, ao abrigo da lei, ser usadas para finalidade estatística do INE. O recenseador e demais intervenientes são obrigados ao dever de sigilo. Em caso de dificuldade no preenchimento, poderá recorrer ao apoio de familiares, amigos, ao próprio recenseador ou à Junta de Freguesia em data a informar posteriormente, ou ainda ligar para a Linha de Apoio (21 054 2021).

CENSOS

“Contagens”, “Numeramentos”, “Recenseamentos” – O Recenseamento Geral da População de Portugal é um censo realizado, com algumas excepções, a cada dez anos.  Em Portugal, as primeiras contagens da população recuam ao tempo de D. Afonso III (1260–1279), restringindo-se ao apuramento dos homens aptos para a guerra, mas a primeira contagem populacional de âmbito geral seria feita apenas em 1527, tendo-se seguido outras recolhas informativas no decorrer dos séculos. Actualmente, a entidade responsável pelos Censos é o INE.

Os CENSOS são as maiores operações estatísticas realizadas em qualquer país do mundo. Através deles é possível traçar a “fotografia” das pessoas e das suas condições de habitabilidade. Deste modo, ficamos a saber: quantos somos, como somos, onde vivemos e como vivemos.

Os CENSOS requerem o mapeamento de todo o território, portanto, a recolha de informação requer a adesão fundamental de toda a população. Para todo o processo de realização são necessárias, tanto a mobilização de um grande número de profissionais, quanto o tratamento qualitativo de grandes quantidades de informação.

Para que servem?

Os CENSOS produzem informação essencial para o desenvolvimento económico e social, constituindo-se, desta forma, como instrumentos indispensáveis à definição de políticas e ao planeamento informado dos serviços. A partir do conhecimento aprofundado e rigoroso da população portuguesa, a nível nacional, regional ou local, é possível a análise da estrutura social e económica do País, da sua evolução e tendências, bem como a comparação com outras sociedades e países. Os dados sobre a população e a habitação são, assim, fundamentais para identificar, por exemplo: o número de escolas, creches, lares de idosos que são necessários em determinada região; onde se devem construir as vias de comunicação ou hospitais; a forma como o estado distribui os fundos pelas Câmaras Municipais; a definição de objectivos e prioridades para as políticas locais e globais de desenvolvimento; ou até mesmo na investigação em ciências sociais.

O que esperar dos CENSOS 2021?

Os dados censitários, informação sobre toda a população e todo o parque habitacional nacional, obtêm-se a partir de questionários específicos dirigidos a toda a população residente no território nacional, sem excepção, pelo que será realizada uma campanha informativa nacional, já a partir do início de Abril, que visa sensibilizar a população para a importância do envolvimento de todos. Ou seja, sem todos não conta!

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