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Pavilhão da Golpilheira fechado: cobertura apodreceu por infiltrações de água

O Pavilhão Municipal construído na Golpilheira está encerrado e sem utilização desde meados de Janeiro. Este edifício teve, desde a sua inauguração, em 2013, alguns problemas estruturais visíveis a todos os que o frequentam, nomeadamente, ao nível da infiltração de água da chuva pela cobertura. Parte da estrutura dessa cobertura é em madeira, pelo que haverá danos consideráveis que se foram acumulando desde então, colocando em causa a sua segurança estrutural.
A esse respeito, fizemos algumas perguntas ao Município, às quais respondeu o presidente, Paulo Batista Santos.

Por que motivo encerrou o pavilhão desportivo da Golpilheira?
O Pavilhão Municipal da Golpilheira foi condicionado a qualquer prática desportiva desde o passado dia 18 de Janeiro e assim se manterá até estarem reunidas as condições de segurança e conforto na utilização daquele equipamento. Numa primeira avaliação técnica, está em causa a substituição integral da cobertura que se encontra bastante deteriorada, apodrecida e com múltiplos pontos de infiltração, situação que está a causar vários problemas ao nível do piso de jogo, equipamentos e demais espaços sociais.

Já foram apuradas as causas e responsabilidades desses problemas?
A Câmara determinou a realização de uma auditoria técnica às condições do telhado do pavilhão, com colaboração externa e no sentido de apurar as causas e eventuais responsabilidades dos fornecedores e empreiteiros. Prevê-se que esse trabalho esteja concluído nos próximos dias, uma vez que o prazo fixado foi até ao final do mês de Março, meados de Abril. Com efeito, aquele equipamento, desde a sua abertura em Julho de 2013, registou vários problemas de infiltração que determinaram a suspensão de actividades em Janeiro de 2014, para avaliação técnica e medidas correctivas por parte do empreiteiro. Infelizmente, não foram suficientes para impedir o problema grave que hoje condiciona o funcionamento daquele pavilhão municipal.

Que investimento em concreto se prevê?
A estimativa provisória aponta para uma intervenção de cerca de 130 mil euros, ainda não prevista em orçamento municipal e que terá de ser enquadrada também ao nível da garantia da obra, com duração de 10 anos, uma vez que muito possivelmente trata-se de defeitos relativos a elementos construtivos estruturais. A execução das obras de recuperação do equipamento depende da conclusão dos trabalhos técnicos e do subsequente procedimento de concurso de empreitada.

Há perspectivas de prazos e de uma data para a reabertura?
Nesta data, estimam-se pelo menos 4 a 6 meses para concluir os trabalhos, em função da exigência da tarefa de renovação da cobertura e todos os sistemas agregados. No entanto, fica claro que iremos resolver o problema na brevidade possível e admite-se que, no aproximar do período de Verão, o equipamento possa ter alguma utilização, uma vez que não haverá o risco de agravar as infiltrações existentes.

Até lá, há soluções alternativas para a prática desportiva?
Na indisponibilidade deste equipamento desportivo, já foi concertado com os clubes que os jogos e actividades desportivas serão reconduzidos para o pavilhão municipal da Batalha e para o novo polidesportivo coberto da Escola Básica e Secundária da Batalha, ou ainda para os excelentes pavilhões das associações de Alcaidaria e do Casal do Marra.

LMF

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