(Freguesia da Golpilheira • Concelho da Batalha • Distrito de Leiria)
 
>Festival Acaso passa pela Batalha

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>Teatro em Outubro e Novembro

O auditório municipal da Batalha acolhe três espectáculos, em Outubro e Novembro, inseridos na XV edição do “Festival Acaso”, um projecto da companhia leiriense “O Nariz”, que visa chegar a públicos e regiões diversas. Apostando na qualidade dos espectáculos, são várias as propostas para um público heterogéneo, que se tem manifestado de forma significativa e positiva em audiências coloridas de idades e proveniências, resultando em molduras humanas calorosas.

Com apoio da autarquia, serão os seguintes os espectáculos a decorrer no Auditório Municipal da Batalha, sempre às 21h30:

• No dia 27 Outubro, a peça “7:AM” (M/16), pela Palmilha Dentada. Num espectáculo em que o público é co-produtor, a companhia promete “algo de muito íntimo nessa relação com o público”. A peça reflecte sobre um dos momentos mais privados da vida diária de cada um: o despertar. Trata-se de uma longa série de despertares, que vão narrando as histórias de diversas personagens que “de manhã acordarão para o que não lhes apetece”.

• No dia 10 de Novembro, às 21h30, a peça “Tulius Claunus” (M/6), pela companhi ESTE. A partir da técnica de Clown e na perspectiva de criação de um espectáculo de representação total, tem como ponto de partida o universo de uma feira, onde um comerciante não consegue, no tumulto do comércio numa praça, vender os seus produtos. Instintivamente, sobe a uma caixa para ver melhor e, com esse gesto, nasce o teatro…

• No dia 24 de Novembro, às 21h30, a peça “Vítima da Crise” (M/12), pela Terra na Boca / Art’Imagem. José é um homem que acabou de perder o emprego. A perplexidade perante a situação vai-se transformando em comodismo e inactividade, ao mesmo tempo que a revolta cada vez maior tem como escape uma verborreia cada vez mais incontrolável e cada vez mais enraivecida e inconsequente. Só que essa revolta e violência são manifestamente impotentes e geram apenas o desprezo cada vez maior de todos os que o rodeiam. Um olhar sobre a tragédia da inércia e sobre as pessoas que mascaram a impotência que sentem, cobrindo-a com palavras de revolta.

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