(Freguesia da Golpilheira • Concelho da Batalha • Distrito de Leiria)
 
Santíssima Trindade na Batalha: Festas com sabor a 500 anos

Santíssima Trindade na Batalha: Festas com sabor a 500 anos

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Tal como referimos na passada edição, as Festas da Santíssima Trindade tiveram este ano um especial significado, estando a decorrer as comemorações dos 500 anos da criação da paróquia da Batalha.
As comunidades responderam ao convite a uma participação mais activa e empenhada, especialmente visível pela presença na procissão das imagens dos padroeiros de todas as igrejas, para além das habituais bandeiras que representam também as instituições paroquiais. Podemos dizer que foi uma grande manifestação pública de fé do nosso povo e também da união das várias localidades que constituem esta Igreja batalhense.
No cortejo final, estiveram também cerca de três dezenas de andores e ofertas, com os tradicionais bolos de ferradura e acompanhados pelo pão para oferta. Não faltaram as pequenas merendeiras para atirar do alto do Carvalho do Outeiro sobre as cabeças da multidão. Uns esforçam-se para as apanhar, outros apanham com elas sem o esperar, mas é de facto um momento de diversão a meio do longo percurso.
As ofertas já foram mais, mesmo em anos mais recentes, diziam algumas pessoas. Mas também já foram muito menos, sobretudo até há uns cinco anos atrás. De qualquer forma, formaram um longo cortejo, a lembrar o brilho que estas festas tiveram em tempos mais remotos, quem sabe se não desde os inícios da paroquialidade, há cinco séculos…
A celebração eucarística, ponto central de toda a festa, foi presidida por monsenhor Luciano Guerra, concelebrada pelo pároco José Ferreira e o padre Raul Carnide, e participada por várias centenas de fiéis de toda a paróquia. Foi também solenizada, com especial preparação do grupo coral, constituído por membros de vários grupos das nossas comunidades, também da Golpilheira.
A imperatriz deste ano foi Catarina Alexandra Pragosa, que assumiu estar à frente de um numeroso grupos de colaboradores, voluntários e prestadores de serviços, para que tudo corresse pelo melhor. Assim, também o arraial correspondeu ao ambiente de convívio alegre entre as pessoas, com restaurante permanente, tascas de jogos, quermesse, café da avó e petiscos, tendo sido também reforçado o programa de animação com espectáculos de música popular todas as noites.
A principal enchente verificou-se, como esperado, na noite de domingo, no espectáculo do famoso artista Quim Barreiros. Mas também o duo Fronteira, no sábado, e o acordeonista Virgílio Pereira, na segunda-feira, animaram dois bons serões de dança e música popular. Destaque, ainda, para a participação na procissão, no cortejo e num concerto no arraial da Banda Filarmónica Avelarense, para o espectáculo de música tradicional do grupo batalhense Sons do Lena, e para o festival de folclore com o Rancho Rosas do Lena e o Grupo Etnográfico do Pessoal dos Hospitais da Universidade de Coimbra.
Nota final para os prémios que são atribuídos às cinco melhores ofertas do cortejo. Este ano ficaram assim distribuídos: 1.º Carlos Silva Patrocínio (Jardoeira), 2.º Rancho Rosas do Lena (Rebolaria), 3.º Artur Jorge Monteiro (Golpilheira), 4.º Alberto Sousa Moreira (Rebolaria) e 5.º Maria Emília Jordão (Arneiro).
Luís Miguel Ferraz

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