(Freguesia da Golpilheira • Concelho da Batalha • Distrito de Leiria)
 
Incêndio destruiu armazém da Viplás na Golpilheira

Incêndio destruiu armazém da Viplás na Golpilheira

Uma enorme coluna de fumo negro rasgou o céu azul da Golpilheira, na tarde de sábado 25 de Agosto de 2012, por volta do meio dia. A origem foi rapidamente identificada num dos pavilhões da empresa Viplás, no Casal de Mil Homens.
A proximidade de outras indústrias e de algumas casas de habitação gerou algum temor na população local, mas o trabalho dos bombeiros foi eficaz na circunscrição do incêndio e na extinção das chamas. “O incêndio foi comunicado às 12h09 e foi dado como extinto às 13h00”, afirmou na ocasião o comandante Carlos Guerra, do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Leiria, adiantando não ser possível indicar no imediato uma causa concreta para a sua origem.
Segundo a mesma fonte, no local estiveram 30 veículos e 96 bombeiros de nove corporações: Batalha e secção de S. Mamede, Maceira, Leiria (voluntários e municiais), Juncal, Ortigosa, Marinha Grande e Porto de Mós. Com a ajuda de um veículo da vizinha Eco Collippo e de outras máquinas de empresas da freguesia, a rápida e numerosa resposta dos bombeiros garantiu que o fogo ficasse confinado à empresa vitimada com este desaire.
Ainda assim, um dos pavilhões ficou completamente destruído e dois contíguos sofreram avultados danos. A parte mais afectada continha, sobretudo, algumas centenas de caixas de plástico ali fabricadas, destinadas ao mercado de frutas e legumes. A matéria-prima e o grosso da maquinaria de laboração estavam em armazéns menos atingidos, mas dada a exposição às altas temperaturas e à água bombeada, precisarão de posterior verificação para aferir os verdadeiros prejuízos causados.
O presidente do Município da Batalha, António Lucas, acompanhou as operações no local e, em declarações à imprensa, lamentou o incidente que “afectou uma importante empresa desta freguesia, onde trabalham cerca de duas dezenas de pessoas”. O autarca afirmou que “o fundamental neste momento é criar condições para que se possa retomar rapidamente a laboração normal, até porque tem muito trabalho encomendado”, e confidenciou que o proprietário já lhe tinha afirmado a sua “intenção e motivação” de recuperar o mais rapidamente possível as estruturas danificadas.
Tanto o comandante Carlos Guerra como o presidente António Lucas sublinharam, ainda, o facto de “felizmente não se ter registado qualquer ferido, seja dentro da fábrica, seja entre o corpo de bombeiros”.

Luís Miguel Ferraz
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