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Certamente, todos nós já ouvimos falar do tão “badalado” Orçamento de Estado (OE) e das consequências que daí possam resultar ao nível do Imposto Sobre o Valor Acrescentado (IVA). Assim, para além das alterações de taxas deste imposto, que irão ser agravadas em 1% ou 2%, diversos bens considerados essenciais podem deixar de ter IVA à taxa reduzida (6%) e passar a ser taxados a uma taxa normal, ou seja 23%, caso se aprove. Igualmente, outros bens que tinham taxas intermédias (13%) podem passar a registar esta taxa máxima. Desta forma, caso o OE venha a ser aprovado, teremos certamente todos de fazer um “esforçozinho” adicional, para adquirir bens, tais como: manteigas, sobremesas lácteas, conservas, refrigerantes, óleos alimentares, entre outros, a um preço bastante superior.
Também a actividade física e desportiva vai deixar de registar IVA à taxa reduzida, para passar a ser tributada em 23%. Bem, se calhar este até faz sentido, afinal passamos a comer menos e talvez vamos menos ao ginásio. De qualquer forma, dá para questionarmos… será que ainda há espaços no cinto para fazermos mais um buraco? E pior, quem já não usa cinto… como fará?
Ora vamos lá a contas (preços meramente indicativos e com valor do IVA incluído):
Refrigerantes
Antes: 2,80 euros
Agora: 3,28 euros
Conservas
Antes: 1,00 euros
Agora: 1,17 euros
Óleos Alimentares
Antes: 1,46 euros
Agora: 1,65 euros
Leite achocolatado
Antes: 1,50 euros
Agora: 1,78 euros
Plantas Ornamentais
Antes: 30,00 euros
Agora: 32,95 euros