(Freguesia da Golpilheira • Concelho da Batalha • Distrito de Leiria)
 
>Golpilheira… acorda!

>Golpilheira… acorda!

>Durante o final de Outubro e nestes primeiros dias de Novembro, aconteceram coisas extraordinárias para a nossa freguesia. Pareceu-me que, finalmente, a pacatez dos últimos anos dos golpilheirenses deu lugar a uma efervescência, quase saudosista, para voltarmos a viver o que fomos e o que conseguimos fazer no passado. Senão reparem:

Uma Semana Cultural…
…como há muito tempo não se via. Apesar da organização ter sido sempre do Centro Recreativo, este ano contou com uma comissão própria que colaborou com a direcção na agenda e organização da mesma. Não vou focar pormenores dos momentos altíssimos deste evento, deixo essa tarefa para os “jornalistas e comentadores”, mas vou centrar o meu comentário apenas na forma como foi organizada. Foi excelente. Pessoas ligadas ao clube e outras que, embora não estando directamente ligadas, conseguiram congregar energias e criatividade para uma realização como há muito não se via.
No entanto, fico triste por ter ouvido demasiadas vezes a frase “eu até tinha conhecimento, mas se eu soubesse que era assim, também tinha lá estado”. Pois é! Numa próxima oportunidade, seria bom deixarmos os comentários supérfluos e que mais pessoas se juntassem à direcção para voltar a surpreender a comunidade local, com eventos idênticos e que são o pilar cultural de uma freguesia.
De 0 a 20, dou claramente 18 valores.

Um grupo coral renovado…
…para que a participação no rito dominical possa ser um pouco mais motivadora. Desde que me lembro, o Sr. Mário Costa, cidadão ilustre da nossa freguesia, que sempre mostrou dedicação e um esforço inegável na regência do Grupo Coral da Igreja, tentou congregar a si novos métodos e até novas caras para o gradual rejuvenescimento no grupo.
Quase sem nos apercebermos, os anos foram passando, e nos últimos tempos a ajuda veio finalmente da Marta Frazão, que assumiu primeiramente a função de organista e depois foi gradual e naturalmente fazendo a regência de quando em vez, trazendo uma lufada de ar fresco, novas interpretações, aplicando todo o seu brilho e reconhecidos conhecimentos musicais.
Em meados de Outubro passado e no seguimento da vontade de alterar gradualmente o sentido de comunidade cristã na nossa freguesia, o Luís Miguel Ferraz tomou a si a responsabilidade de contribuir também para um refrescar das celebrações de domingo.
Esta decisão era inevitável acontecer, só não sabíamos quando aconteceria. É publico que, quer pela sua formação teológica, quer pela sua sensibilidade musical, é de longe a pessoa da freguesia mais bem preparada para o cargo.
Em articulação com a Marta, não tenho dúvidas de que conseguirá levar as vozes do actual coro para um patamar diferente, dentro de alguns meses, podendo ambicionar até outro tipo de espectáculos, que não só as participações de canto litúrgico.
Já agora, um voto de confiança, também, ao grupo de instrumentos composto pela Ana Rito, Carlos Agostinho, José Carlos Ferraz e outros, onde eu me incluo também, que acompanham na medida do possível esta paciente transformação.
Resta agora que outros se juntem, para darem o seu contributo na renovação que se pretende.
De 0 a 20, 16 valores.

Conclusão…
…são as pessoas que fazem acontecer coisas.
Não posso deixar de comentar com o meu olhar habitual, por vezes acusativo, aos que por fora pouco contribuem para que esta comunidade tenha vida própria, mas mesmo assim maldizem e opinam sobre quem ainda tem coragem de por mãos à obra.
Temos que entender de uma vez por todas que já lá vai o tempo em que outros faziam tudo, ou quase tudo por nós. A percepção que tenho, neste momento, sobre a nossa comunidade é que ela está a reconstruir-se, com novas pessoas, mais interventivas, mais capazes, com competência necessária fazer coisas novas. Saibamos neste momento difícil valorizar o que só com pessoas pode ser valorizado.
Não adianta falar de crise financeira ou económica, se não resolvermos primeiro a crise social que vai dentro de cada um de nós ou que vive ao nosso lado. Acordem! Façam acontecer!
Carlos Santos, presidente da Junta

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