(Freguesia da Golpilheira • Concelho da Batalha • Distrito de Leiria)
 
Abertura do ano escolar no Agrupamento de Escolas da Batalha

Abertura do ano escolar no Agrupamento de Escolas da Batalha

Algumas novidades e o apelo à “participação”
O regresso às aulas deu-se, por todo o País, entre os dias 14 e 17 de Setembro. No Agrupamento de Escolas da Batalha (AEB), a abertura do ano lectivo trouxe algumas novidades, nomeadamente, ao nível da direcção.
O novo director é o professor Luís Novais, que tomou posse no mês de Julho e fica assim responsável por uma estrutura que resulta da união do ensino pré-escolar, dos três ciclos do ensino básico e do ensino secundário de todo o Concelho.
Segundo a direcção do AEB, a publicação tardia de alguma legislação, bem como de algumas orientações, dificultou a preparação do ano lectivo. No entanto, no dia 14, apesar da falta de colocação de alguns docentes, deu-se início às actividades lectivas.
Quanto ao curso do ano, espera-se uma relação de proximidade com todos os membros da comunidade educativa, promovendo momentos de intercâmbio de experiências e de debate de ideias, privilegiando o trabalho entre todos. “É necessário criar uma identidade própria para o nosso agrupamento, onde se promovam comportamentos de cidadania, de participação e de valorização pessoal; para que funcione de forma participativa e democrática, envolvendo todos os membros da comunidade educativa no processo de construção de uma cultura de Escola, a qual só é possível com a colaboração activa de todos e com a eficácia das decisões tomadas pelos responsáveis da direcção”, defende o director, confiante em que “todos os actores se mobilizem para a resolução dos problemas e em conjunto encontrem as melhores soluções, contribuindo para continuar a melhorar a qualidade das aprendizagens e o sucesso educativo”.
Luís Novais falou ao Jornal da Golpilheira da situação da Escola Básica das Alcanadas, a única no concelho da Batalha entre as 297 escolas do 1.º ciclo que não abriu este ano lectivo: “Os alunos estão a frequentar as salas da Escola-Sede e do novo Centro Escolar da Batalha”. Uma solução que cumpre o objectivo nacional de transferir os alunos para centros escolares com melhores condições.
Ainda quanto a condições, fala-se há alguns meses numa nova vaga de obras de remodelação em várias escolas do Distrito. A Escola Secundária da Batalha fazia parte desses planos, denotando-se alguma necessidade de melhorar os acessos de entrada e saída na Escola-Sede e as condições de algumas salas de aula. Com o recente “travão” imposto pelo Governo à empresa Parque Escolar, que gere esses processos, ficou a indefinição sobre o que será feito. Até ao momento, “o Agrupamento continua a aguardar informações”.

Ano lectivo com menos alunos
Esta já não é uma novidade e passa-se um pouco por todo o País: o número de alunos inscritos diminui de ano para ano, como consequência directa do menor crescimento da população portuguesa. No concelho da Batalha, há menos 19 alunos a frequentar o ensino público neste ano lectivo. No total, vão estudar nos diversos graus de ensino 1954 alunos.
No pré-escolar, há 13 salas divididas pelos vários jardins-de-infância, sendo o novo Centro Educativo da Batalha, inaugurado este ano, o que alberga mais alunos, distribuídos por quatro salas. O Jardim-de-Infância da Golpilheira é o único, fora do centro do Concelho, que tem mais de uma sala.
Em relação ao 1.º ciclo, a Escola-Sede e o Centro Escolar da Batalha têm cinco turmas cada. A Escola da Golpilheira ocupa o terceiro lugar concelhio, com três turmas.
Nos graus seguintes, a Escola da Batalha tem seis turmas do 5.º e 6.º anos e sete turmas do 7.º ao 10.º ano. No 11.º ano há cinco turmas, sendo uma do curso profissional “Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos”. No 12.º ano existe uma maioria de cursos profissionais, que ocupa quatro das sete turmas deste nível escolar. O Centro de Novas Oportunidades irá continuar com o RVCC e EFA Informática.
O número de docentes total é de 182.

 Novo Governo, novas medidas
O novo Governo PSD/CDS tem anunciado sucessivos cortes da despesa pública e não admite excepções, pelo que também a Educação será atingida. “O desafio que as escolas têm não é muito diferente do que a maior parte das famílias tem também e que todo País vai ter de enfrentar”, afirmou o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.
A Fenprof (Federação Nacional dos Professores) mostra-se preocupada com o corte de mais 500 milhões de euros no orçamento da Educação para 2012, a juntar aos 800 milhões já efectuados este ano. Também os pais temem que os cortes orçamentais ditem o fim das Actividades de Enriquecimento Curricular e da escola a tempo inteiro.
O director Luís Novais espera ter “um ano lectivo em que toda a comunidade educativa se envolva na procura do sucesso educativo dos alunos, apesar de todas as dificuldades”, adiantando que “com os cortes vamos ter mais dificuldades, pelo que vamos ter de gerir de uma forma criteriosa as verbas atribuídas ao Agrupamento”.
Consciente deste “aperto” à escola e das crescentes dificuldades económicas das famílias, o Município da Batalha decidiu transferir verbas para o AEB, destinadas à ajuda na compra de manuais e material escolar.
António Lucas, presidente da autarquia, refere que “o Município continuará a desenvolver actividades de apoio nas refeições dos alunos, bem como a abrir os espaços de tempos livres adequados às necessidades da maioria dos pais, e ainda na execução de outras actividades de integração sócio-educativa das crianças e dos jovens”.

 Novo acordo ortográfico
Outra das alterações em vigor neste ano lectivo é a aplicação do novo acordo ortográfico, que passa por um processo de adaptação, tanto para alunos, como para professores. “São novas regras que todos vamos ter de aplicar, pelo que vamos ter de nos adaptar; vai demorar algum tempo até que todos estejam a escrever com o novo acordo”, explica o novo director do AEB.
A grafia do acordo é utilizada, para já, só em alguns manuais. Assim, “velha” e a nova ortografia são aceites como correctas durante o período de transição que decorre até ao final de 2014.
Na entrevista gentilmente concedida ao Jornal da Golpilheira, Luís Novais deixa um conselho aos alunos, para o ano lectivo que começou agora: “Nada se consegue sem esforço, dedicação e muito trabalho, pelo que é necessário acompanhar as matérias diariamente, para ter sucesso educativo.”
Ângela Susano

Temos 84 crianças na Golpilheira
Também na Golpilheira o regresso às aulas decorreu com toda a normalidade, no passado dia 14 de Setembro. Curiosamente, registou-se um aumento de sete alunos no total das duas escolas, de 77 em 2010 (37 meninos e 40 meninas), para 84 este ano de 2011 (40 meninos e 44 meninas). Lembramos, no entanto, a descida brusca de 16 crianças que se verificou o ano passado, em relação a 2009, pelo que ficámos ainda longe do número de 93 alunos existentes nesse ano, e mais ainda das 100 de 2008.
Em concreto, temos 54 crianças (23 meninos e 31 meninas) na escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico, onde existiam em 2010 apenas 46 (18 meninos e 28 meninas).
O Jardim-de-Infância da Golpilheira abriu com 30 crianças dos três aos cinco anos de idade (17 meninos e 13 meninas), menos uma do que o ano passado (eram 19 meninos e 12 meninas). Estão divididos em duas salas, mas neste momento todos ao cuidado da educadora Dora Felizardo, pois ainda não foi designado o segundo educador.
À excepção da falta deste educador, o restante quadro de docentes e auxiliares estava completamente preenchido, com condições para que este início de ano seja tranquilo, até porque se mantém os mesmos professores do ano passado.
A todos – educadores, educandos e pais – desejamos um bom ano escolar, sempre com a alegria que tinham neste primeiro dia!
LMF

Direcção do Agrupamento e Associação de Pais
Palavra de ordem: colaboração

O encontro que juntou pais e professores na escola-sede da Batalha, no passado dia 23 de Setembro, teve como palavra de ordem a colaboração. Como primeiro sinal positivo, o facto de ter juntado à mesma mesa a direcção do Agrupamento de Escolas da Batalha (AEB) e a direcção da Associação de Pais do mesmo agrupamento (APAEB) , numa reunião “dois em um”, que contou com a presença de mais de três centenas de encarregados de educação.
Na primeira parte, coube à Escola apresentar o modo como foi lançado o presente ano lectivo e as normas de funcionamento do AEB. O director, professor Luís Novais, explicou algumas das normas internas mais importantes e salientou a disponibilidade dos órgão de gestão para colaborar com todos os membros da comunidade escolar, alunos, pais, professores e funcionários, de forma a tornar a escola um lugar de excelência.
Num segundo tempo, em contínuo, decorreu a Assembleia Geral da APAEB, que tinha como objectivo principal a apresentação de contas e eleição dos corpos sociais para o ano lectivo 2011/2012, tendo sido eleita por maioria a única lista apresentada. Nesta ocasião foi também apresentado o resultado do questionário feito aos pais, levado a efeito logo no início do ano e que contou com mais de mil respostas.
Voltaremos a este assunto na próxima edição, apresentando alguns dos dados mais significativos recolhidos, bem como os pormenores relativos à composição dos novos órgãos sociais da associação e os objectivos do seu trabalho para o corrente ano lectivo.
Luís Miguel Ferraz

Dia do Diploma – 30 de Setembro
No próximo dia 30 de Setembro, realizar-se-á a cerimónia de entrega dos diplomas aos alunos do 12.º ano que concluíram este ano o seu percurso escolar no Ensino Secundário. Na mesma cerimónia, serão entregues os prémios de mérito aos alunos de todos os níveis de ensino que se distinguiram pelo seu bom aproveitamento, na conclusão do ano lectivo transacto.

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