(Freguesia da Golpilheira • Concelho da Batalha • Distrito de Leiria)
 
Fabrico do Papel em Figueiró dos Vinhos no séc. XVII

Fabrico do Papel em Figueiró dos Vinhos no séc. XVII

Livro apresentado em Leiria



Já falámos nesta rubrica do livro “O Fabrico do Papel em Figueiró dos Vinhos no séc. XVII”, de Miguel Portela, lançado no passado mês de Março. A obra foi apresentada, no passado dia 9 de Junho, no Moinho do Papel, em Leiria
O vereador da Cultura do Município de Leiria, Gonçalo Lopes, sublinhou a importância deste estudo para a história do Distrito e do País, e chefe de gabinete do presidente do Município, Acácio de Sousa, enfatizou o trabalho deste autor “enquanto elo de ligação entre o Norte e o Sul do distrito de Leiria, dando a conhecer os valores, a história e o património destas duas regiões e contribuindo assim para a divulgação da sua cultura e das suas potencialidades”. Uma importante “missão cultural” que foi também referida por Carlos Lopes, vereador da Câmara de Figueiró dos Vinhos.
Na sua apresentação, Miguel Portela referiu que a sua obra “documenta a história da indústria portuguesa, num contexto nacional de momentos de impulso tecnológico específicos e localizados em regiões como a que envolve Figueiró dos Vinhos e os concelhos vizinhos”. É também a “história dos empreendedores e das empresas criadas no séc. XVII, numa área de tecnologia arriscada e complexa, mas de grande valia para o reforço da indústria nacional, como era o fabrico do papel”.
Sem estudos anteriores conhecidos, o fabrico do papel em Figueiró dos Vinhos prolongou-se por várias gerações e constituiu uma das formas de investimento económico na região, demonstrando a visão da época, no aproveitamento das apetências que os recursos naturais e a geografia proporcionava. Esta actividade industrial coexistiu, em paralelo com as Ferrarias da Foz de Alge, também em Figueiró dos Vinhos, empreendimento de grande vulto para o país restaurado do séc. XVII, que mobilizou técnicos estrangeiros e nacionais e investimentos consideráveis.
O livro de Miguel Portela demonstra todos estes factos através de documentos inéditos e de descrições circunstanciadas nos respectivos espaços e no decurso da existência dos meios de fabrico e dos fabricantes de papel de Figueiró dos Vinhos.

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