(Freguesia da Golpilheira • Concelho da Batalha • Distrito de Leiria)
 
>”Monografia das Pedreiras”

>”Monografia das Pedreiras”

>Livro de Armindo Vieira

A freguesia das Pedreiras, criada em 1924, a religiosa em 5 de Agosto e a civil em 19 de Dezembro daquele ano, mas terra de muito maior antiguidade, passou a ter agora, pela mão do jornalista Armindo Vieira, a sua monografia, a que o autor modestamente chama “pequena monografia”.
É mais uma obra com qualidade, resultante de uma investigação aturada, de rigor e de seriedade, que surge na nossa região, constituindo um importante contributo para a sua história. A História Nacional é feita das histórias regionais, e estas, por sua vez, são feitas das histórias dos municípios, das freguesias e das aldeias.
Creio que tudo o que diz respeito à vida das Pedreiras, que talvez tenha ido buscar o seu nome à existência das suas muitas pedreiras de calcário, algumas fornecedoras da pedra, pelo menos a partir do século XIX, para o Mosteiro de Santa Maria da Vitória, aqui vem primorosamente relatado, registando factos históricos, evocando pessoas, nomeando os seus monumentos, recordando passagens expressivas da vida local, registando instituições, iniciativas e esforços colectivos.
A freguesia das Pedreiras é terra de gente com sensibilidade, como se provou com a preservação e restauro da sua igreja antiga, bem merecedora deste livro, onde, em palavras claras, se revê de forma muito digna.
A obra está muito bem e expressivamente ilustrada, com uma capa com um belo desenho de Sérgio Pinto e a contracapa com outro, igualmente formoso e bem concebido, de Fernanda Domingos. O intróito é do ilustre sacerdote e professor, Doutor João Beato, homem de Letras e de Cultura, natural daquela freguesia.
O autor, Armindo Vieira, bom profissional dum jornalismo atento e objectivo, há anos redactor do “Jornal da Batalha” e executando, também, trabalhos para o “Região de Leiria”, já desempenhou funções idênticas no “Portomosense” e na “Rádio Dom Fuas” e colaborou em “A Voz do Domingo” e “O Mensageiro”.
José Travaços Santos

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