(Freguesia da Golpilheira • Concelho da Batalha • Distrito de Leiria)
 
>Festa do ‘tuning’ encheu a Batalha

>Festa do ‘tuning’ encheu a Batalha

>4ª edição do evento

Um programa repleto de actividades, muita animação e momentos radicais foi a oferta de mais uma edição da “Tuning Party” da Batalha. Pelo 4º ano consecutivo, a vila heróica foi o cenário escolhido para esta reunião de centenas de “apaixonados” pelos carros e pelas transformações radicais das viaturas, onde se medem os decibéis emitidos por potentes sistemas de som, os centímetros rebaixados nas suspensões, as pinturas vistosas da carroçaria, a originalidade das escolhas para os estofos, a ousadia das alterações feitas à mecânica original e um sem número de instrumentos e materiais que ajudam a fazer de cada carro uma obra de arte original, ou apenas uma lata de rodas mais espampanante. Desde os clássicos aos veículos do dia-a-dia, desde os modestos pequenos utilitários até às bombas de alta cilindrada, tudo se pôde observar nesta exposição de um passatempo amado por uns e odiados por outros, mas que a poucos deixa indiferentes.
Pelo recinto, que foi visitado por alguns milhares de visitantes, nestes dias 12 e 13 de Maio, vários eram os avisos de proibição de “arranques violentos, piões, exageros sonoros, competições” e actos similares. Mas o certo é que esse é o tipo de associação que a maioria das pessoas faz ao tuning: carros de muita potência, corridas na estrada, música de altos berros, enfim, distúrbios da calma nos meios urbanos. Por essa razão, muitas continuam a ser as vozes que se insurgem contra esta realização nas “barbas” do Mosteiro, acusando-a mesmo de ser um motivo para a redução das visitas ao monumento. E muitos são, também, os que se insurgem contra o tipo de animação que lhe está associado, onde não faltam as típicas anedotas “picantes” e as meninas que se passeiam em trajos reduzidos para ajudar a animar as hostes, sobretudo masculinas.
Controvérsias à parte, a organização afirma que esta “é uma concentração dominada pelo profissionalismo”, que visa apenas o encontro dos amantes deste passatempo e onde não são permitidas práticas ofensivas, condução perigosa ou exageros de qualquer espécie, contando para tal com o apoio da Câmara Municipal e a colaboração das forças de segurança. E é certo também que, ao fim de quatro anos, o espaço dedicado ao evento não pára de crescer e as iniciativas a ele associadas vão sendo também alargadas. Na edição deste ano, por exemplo, a principal novidade foi a exibição de dois pilotos de “freestyle” em moto, motoquatro e bicicleta, cujos saltos acrobáticos deliciaram algumas centenas de pessoas na hora da despedida.
Luís Miguel Ferraz

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