(Freguesia da Golpilheira • Concelho da Batalha • Distrito de Leiria)
 
>160 – Saúde

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>Emergência em casa

Numa situação de emergência, seja uma catástrofe natural, um problema social ou simplesmente uma greve de camionistas, é necessário pensar na sobrevivência do agregado familiar. Nestas situações, a casa constitui o melhor refúgio e deve ter a capacidade para manter-se durante uma a duas semanas. Para isso existem conselhos e directivas específicas do ministério da agricultura, entre outros, para armazenar uma quantidade ideal de alimentos na despensa e criar uma mochila de emergência.

Esta despensa deve estar adaptada às idades de quem deve servir, sendo necessário ter especial atenção a bebés, crianças pequenas, idosos e doentes crónicos (que têm necessidades especiais). Existem ementas com valores nutricionais adequados, disponibilizadas pelo Instituto Ricardo Jorge em www.cncpe.gov.pt/?cpea, pelo que fazer um plano de compras adequado a estas ementas é aconselhado.

Alguns alimentos são essenciais. Um deles é a água, que deve ser uma prioridade absoluta, pois esta é condição fundamental à sobrevivência. Uma boa reserva de água consiste em 4 a 5 litros/dia/pessoa, sendo uma parte para o consumo directo e outra para a confecção de refeições. No sítio da Internet acima referido estão também disponíveis técnicas simples de obtenção e purificação de água.

Alimentos também necessários são: sumos e leite em pó; sopas enlatadas ou desidratadas; comida enlatada (peixe, carne, leguminosas, fruta e vegetais); bolachas, biscoitos secos e pão de longa duração; arroz, batatas e massas pré-cozidas; sal, açúcar, café e chá instantâneos; barras de chocolate e cereais; frutos secos ou cristalizados; suplemento de vitaminas e sais minerais; ração e água para animais domésticos.

Existem também utensílios auxiliares que não necessários: guardanapos de papel ou toalhetes; talheres, pratos e copos (descartáveis); fonte de calor para pequenas refeições; fósforo ou isqueiro; panela pequena; produto para tratamento de água; caixa de plástico pequena para guardar sobras; canivete multiusos ou abre-latas; lanterna.

Para além da criação desta “despensa que não de dispensa” e da mochila para emergência, é necessário uma manutenção, verificando prazos de validade e integridade dos alimentos, substituindo-os quando necessário.

A manutenção deste material de emergência é uma resposta obrigatória dos Estados-Membros da Nato, pois é necessário criar “trancas à porta” antes de esta ser arrombada. Esta segurança preventiva não é apenas responsabilidade do Estado, mas também de cada cidadão e de cada família. Por isso existe este convite, pela comissão de Planeamento de Emergência de Agricultura, para serem criadas reservas para uma ou duas semanas de sobrevivência, de uma forma sustentada e equilibrada em situações inesperadas.

Ana Maria Henriques

Enfermeira

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