(Freguesia da Golpilheira • Concelho da Batalha • Distrito de Leiria)
 
>Batalha acolheu Encontro Diocesano de Adolescentes

>Batalha acolheu Encontro Diocesano de Adolescentes

>“Uma mala cheia de valores”

Ainda não eram 09h00, e já a Batalha se começava a colorir de adolescentes de todos os cantos da diocese de Leiria-Fátima.
12 de Março: a data foi sendo guardada nas agendas de muitos para que acontecesse o ENDIAD – Encontro Diocesano de Adolescentes, com o tema «Coração que vê». 40 paróquias, de todas as vigararias, 186 grupos, 1513 adolescentes, 251 catequistas, foram os números finais das inscrições que chegaram ao Serviço Diocesano de Catequese.
Após o acolhimento, deu-se início à celebração da missa, pelas 10h00, na igreja do Mosteiro da Batalha, presidida por D. António Marto. A igreja estava bem cheia de gente cheia de vida, e que, com vida, participou na celebração, ajudados pelos jovens da paróquia da Batalha que a animaram.
A partir da parábola do Bom Samaritano, que serviu de pano de fundo a toda a actividade, o nosso Bispo convidou os adolescentes do 7.º, 8.º, 9.º e 10.º anos da catequese a terem um coração capaz de ver o essencial, lembrando a história do Principezinho e da Raposa.
Com o imaginário do Bom Samaritano, a manhã continuou com «Os valores do caminho». Cada grupo tinha um «Plano de viagem» com um itinerário de 10 postos a percorrer. Em cada posto, confrontados com um breve texto, tinham um valor para conquistar: Confiança, Doação, Caridade, Alegria, Atenção, Acolhimento, Partilha, Humildade, Disponibilidade e Compaixão. Cada valor estava associado a algum dos elementos presentes na parábola de Jesus.
A manhã terminou na «Estação da Samaria»: a apresentação dos valores conquistados no jogo da manhã foi o necessário para adquirir o «Diário de bordo» para o jogo da tarde. Mas antes de jogar, era preciso restabelecer as forças com o almoço.
Pelas 13h30 recomeçaram as actividades. O «Diário de bordo» apresentava o percurso que cada grupo tinha para percorrer n’«O caminho do Samaritano». À volta do Mosteiro, estavam já preparadas as 6 «Aldeias» a visitar, para que «O caminho do samaritano» fosse agora vivido pelos grupos. Partindo uma vez mais da parábola de Jesus, foram dados os nomes a estas «Aldeias»: Arrancar, Olhar, Optar, Apoiar, Transpor e Envolver. Cada uma destas «Aldeias» foi organizada e animada pelos catequistas de uma das paróquias da vigararia da Batalha: Aljubarrota, Batalha, Calvaria, Juncal, Pedreiras e Reguengo do Fetal.
Em cada «Aldeia» do percurso, os grupos eram convidados a fazer um breve jogo ou actividade. Mas a afluência foi tanta, que às vezes era preciso alguma paciência para esperar pela vez de jogar, à porta da «Aldeia»… Ao sair, o grupo aplicava um ou dois dos valores conquistados pela manhã. No «Diário de bordo», registava o que tinha feito, os valores aplicados, e a razão pela qual tinha escolhido aqueles valores. Este era o momento dos adolescentes reflectirem sobre os valores do caminho do Samaritano, ajudados pelos catequistas.
Caminho feito, era hora de descansar! Por isso, o jogo terminava na «Estalagem do Bom Samaritano». Ao chegar, cada grupo tinha a surpresa de ver que os valores, quando se aplicam, continuam em nós: para entrar na «Estalagem» não era preciso pagar! Pelo contrário, recebiam de novo os dez valores, e a possibilidade de repensar todo o caminho feito, tentado perceber como aplicariam os valores de novo: o resultado ficou visível, pois cada «Aldeia» teve, lado a lado, os valores da primeira e da segunda aplicação, o que resultou num fundo colorido para o encerramento da actividade.
Entretanto, em palco, já o Diogo animava os que iam chegando. Pouco a pouco, após concluir a reaplicação dos valores, os grupos foram terminando a sua «mala de viagem»: já a traziam de casa com a folha de partilha, mas enriqueceram-na durante a actividade, com o resultado do joga da manhã e da tarde, com a folha de reaplicação de valores, com os contactos dos elementos do grupo.
Com o palco colorido pelas «malas», a música e a animação não faltou! Alguns adolescentes do Colégio Nossa Senhora de Fátima representaram a parábola do Bom Samaritano actualizada para os dias de hoje, e terminaram com um breve bailado.
A chuva ameaçava cair, mas antes que isso acontecesse, ainda deu tempo para terminar com a partilha da «mala de viagem». Esta representava toda a viagem do grupo: o antes do ENDIAD, com a sua preparação e a folha de partilha, e o durante o ENDIAD, com a compilação dos trabalhos feitos… Mas ficou também como projecto para o depois do ENDIAD.
No final, cada grupo partilhou a sua «mala de viagem» com outro grupo, com o convite a fazer continuar a experiência de um dia diferente, um dia de um coração que vê com o mesmo olhar do Samaritano, repleto dos valores de quem orienta a sua vida pela caridade.
Padre José Henrique Pedrosa
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