Nestes dias de palavras gastas e ditas sem conteúdo, em que o “santo Natal” e o “próspero ano novo” nos saem da boca sem os pensarmos, também nós nelas embarcamos. Mas queremos que sejam reflectidas e desejadas com sentido.
Os nossos votos são, por isso, um convite: tenhamos a coragem de olhar nos olhos e no coração aqueles com quem nos cruzamos, saibamos descobrir que o Menino Jesus está mais presente na criança suja que chora do que no boneco bonitinho do presépio, tentemos encontrar Nossa Senhora naquela grávida que precisa de uma ajuda para deixar nascer o seu filho, vejamos esse São José sobrecarregado de trabalho – ou desempregado – vergado sob a impotência de conseguir um lar para a sua família.
Já agora, retiremos de dentro de nós esse Herodes que quer ser o rei do universo.
Dito (e feito) isto, boas festas!