>Tendo a nossa região mais uma vez sido enxovalhada em todos os meios de comunicação social do País neste início de primavera de 2007, justifica-se a pergunta: Quem paga o prejuízo turístico resultante da poluição na ribeira dos Milagres?
É sabido que é neste período do ano que a maioria dos portugueses pondera o local para passar o seu período de férias de Verão. Neste particular, não posso deixar de lastimar a falta de exigência e estratégia regionais, no que respeita à morosidade de resolução de um problema que é terceiro-mundista e que afecta, não só as pessoas que, aliás, têm todo o direito a reclamar um melhor ambiente e qualidade de vida, mas também as actividades económicas, nomeadamente, o turismo de lazer em toda a região Centro.
Convenhamos que tantos anos para resolver um problema deste tipo são um embaraço para qualquer tipo de poder público. O esforço humano, financeiro e social que foi já afecto a esta questão teria de ter já produzido uma solução viável para o problema. Como estamos numa região de fé, resta-nos acreditar em dias melhores.
Horácio Táboas – Profissional de turismo