(Freguesia da Golpilheira • Concelho da Batalha • Distrito de Leiria)
 
>Golpilheira na final com o Benfica!

>Golpilheira na final com o Benfica!

>Taça Nacional de Futsal Sénior Feminino

Depois de ultrapassado o impasse causado pela indevida utilização de uma jogadora pela equipa de Vermoim, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) decidiu que a equipa apurada para defrontar a Golpilheira na meia-final da Taça de Portugal de futsal feminino era a Associação Desportiva Flaviense. Como o tempo escasseava, uma vez que a época desportiva termina em 30 de Junho, foi proposto pela FPF, inicialmente, jogar-se a meia-final e a final apenas num jogo. A equipa de Chaves não aceitou esta proposta, apenas para a meia-final. Assim, acordaram-se os jogos para os dias 24, às 18h30, no Pavilhão da Batalha, e 26 de Junho, às 21h00, no pavilhão de Chaves.

Golpilheira – 2 / Flaviense – 1
Assim, a primeira-mão desta meia-final disputou-se no passado domingo, com a presença de numerosa assistência a apoiar a nossa equipa. O jogo teve um início muito táctico, já que as equipas não se conheciam. Muitas cautelas e alguma lentidão, o que se compreende. Dominava mais a Golpilheira, mas a obtenção do primeiro golo estava difícil. Foi necessário aproveitar muito bem um erro da equipa Chaves, que provocou um livre indirecto muito perto da sua baliza. Com um pequeno toque para Sandrita, esta desferiu um potente remate, que apenas parou no fundo das redes. Grande alegria, festejada efusivamente por todos.
Embora a posse de bola fosse, de longe, favorável à nossa equipa, paradoxalmente, depressa chegámos às cinco faltas cometidas. A partir daqui, e com a chamada de atenção da treinadora, era necessário proteger cada vez mais a bola, através de passes exactos, e não fazer mais qualquer falta, que provocaria um livre de dez metros. Embora tenhamos confiança na nossa guarda-redes, estes livres são sempre perigosos. As nossas jogadoras foram pacientes e, numa intercepção de bola, Inês isolou-se e, frente à guarda-redes, não falhou. Estava feito o 2-0, resultado com o qual terminou a primeira parte.
Esperava-se que a nossa equipa, na segunda metade, conseguisse ampliar o marcador, já que a equipa de Chaves não tinha mostrado argumentos para nos perturbar. O jogo recomeçou, com as devidas cautelas, mas com a equipa do Flaviense a tentar marcar o seu golo. Ambas as equipas desfrutaram de algumas oportunidades e foi na sequência de um canto que as forasteiras marcaram o seu golo. A nossa equipa reagiu a este golo, mas continuava a não acertar com a baliza. Antes de terminar a partida, foi ao Chaves que pertenceu a melhor oportunidade, mas a valentia da nossa guarda-redes Ivone evitou o golo do empate.

Flaviense – 6 / Golpilheira – 8
A segunda mão foi disputada em Chaves, na terça-feira, mesmo em cima do fecho desta edição, com o relato enviado por telemóvel.
Foi um jogo muito táctico, com a Golpilheira a defender a vantagem que levava de casa, a deixar a iniciativa ao Flaviense e a tentar a sua sorte no contra-ataque. A equipa de Chaves conseguiu marcar um golo, a meio da primeira parte, o que nos obrigou a reagir, marcando também, passados uns cinco minutos, por Inês. O Chaves voltou a tentar a sua sorte, mas fomos nós que conseguimos dilatar para 2-1, por Maria. Mas mais uma vez o Flaviense alcançou o empate, já perto do descanso.
No segundo tempo, o jogo continuou equilibrado, mas com uma melhor concretização para a equipa da casa, que terminou o jogo a vencer por 3-2.
Com este empate nas duas mãos, uma vez que marcámos dois golos fora e sofremos apenas um em casa, o resultado parecia dar-nos a passagem imediata à final. O árbitro hesitou na interpretação dos regulamentos e acabou por decidir-se pelo prolongamento, até ao desempate. Mais 10 minutos de jogo, com a mesma onda de golos. Na primeira parte, mais dois, primeiro o Chaves e depois nós, novamente por Inês. Na segunda parte, outros dois, o Chaves novamente a adiantar-se e a Golpilheira a responder de novo, após uma jogada individual de Inês, que estava verdadeiramente endiabrada. Resultado final em 5-4, a obrigar as equipas a irem às sortes das grandes penalidades.
Aqui, as nossas jogadoras foram mais certeiras, com as quatro atletas a concretizar, enquanto que do Flaviense apenas uma o conseguiu. O resultado que fica para a história é o 8-6 final, num total de 10-7 na eliminatória, a favor da Golpilheira.

Feito histórico
A nossa equipa conseguiu, assim, um feito inédito para o futsal feminino distrital, sendo a primeira equipa de sempre a conseguir chegar à final da Taça Nacional.
Agora, resta-nos defrontar o Benfica. Sabemos que será difícil, pois o nível competitivo é muito diferente, mas vamos dar o melhor para defender as cores do nosso clube. Para tal, contamos com o apoio de todos os nossos amigos e adeptos, pois será muito útil o incentivo das bancadas para que as atletas se superem e consigam a proeza que seria trazer uma taça nacional para a nossa colectividade. Será no próximo dia 30 de Junho, sábado, às 17h00, num pavilhão ainda a designar.
Manuel Carreira Rito
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