>R. de Sousa
Editora Ficções Média
Num Portugal pós 25 de Abril, em que o conteúdo ideológico dos partidos políticos parece-se ter esvaziado e desenraizado em prol de um pragmatismo implementado pelo poder económico, as dúvidas surgem. “O Dirigente Máximo” aborda da melhor forma esta temática. Um dirigente de uma autarquia utilizava o seu estatuto e poder de forma abusiva e intrusiva. Ao desfolharmos o livro, deparamo-nos cada vez mais com este lado negro do dirigente, com toda a sua necessidade de poder e liderança, dirigir com coerção e obediência.
“O Dirigente Máximo” baseia-se em relatos de manipulações e abusos que despertam a revolta e a indignação ao leitor, numa narrativa extremamente envolvente.