>Concurso de decorações de Natal
Chegou ao fim o concurso de decorações de Natal promovido pela Assembleia de Freguesia da Golpilheira, que contou com o apoio do nosso Jornal. Tal como referimos, este ano surgiu com a novidade de incluir todas as casas particulares, para além dos espaços comerciais. Assim, todas as pessoas que decoraram as fachadas das suas casas estavam automaticamente habilitadas ao prémio, o que, curiosamente, veio a dar prémio a quem nem estava a par do concurso.
O objectivo principal do concurso era motivar o embelezamento das ruas por ocasião desta época festiva, além de ser um pequeno incentivo ao comércio local. Mas o júri tinha anunciado para este ano uma especial atenção aos símbolos do Natal como nascimento de Jesus, pelo que andou à procura de quem apresentou o melhor presépio de rua.
Assim, na categoria de casas particulares, a distinção foi alargada a quatro vencedores ex aequo: Mário Vieira, Madalena Monteiro, Isabel Patrício e António Quinta Matos. Cada um recebeu um vale de almoço para duas pessoas no Restaurante Etnográfico da Golpilheira. Houve ainda uma referência à bonita iluminação da casa de José Dias Monteiro, que só não foi premiada por não ter os referidos símbolos cristãos.
Quanto aos espaços comerciais, o 1º prémio foi para o Supermercado S. Bento, e o 2º ex aequo foi para o Centro Recreativo da Golpilheira e para a Isaflores. Respectivamente, receberam um cheque de 40 e de 30 euros. Também neste caso houve uma nota de excepção, atribuída ao presépio feito no adro da igreja de S. Bento (foi capa do nosso Jornal de Dezembro). Apenas não foi considerado a concurso por não se tratar de um espaço comercial, tal como se referia no regulamento, pelo que ficou excluído dessa possibilidade. Mas devido à sua especial beleza, obra de Vítor Grosso, ficou registado como menção honrosa.
No acto de entrega dos prémios, que decorreu no Centro Recreativo, no passado dia 22 de Janeiro, todos elogiaram a ideia deste concurso, expressando votos para que continue a realizar-se nos próximos anos, como forma de motivar ainda mais criatividade e maior participação das pessoas, para tornar esta quadra ainda mais festiva nos sinais exteriores das nossas ruas. O júri do concurso e os restantes membros da Assembleia de Freguesia manifestaram, também, o seu contentamento pela forma como correu, agradecendo aos que foram premiados e a todos os que se dedicaram a embelezar as suas casas ou locais de comércio, pois todos juntos fizeram do Natal da Golpilheira uma ocasião de maior significado e beleza.
Luís Miguel Ferraz