(Freguesia da Golpilheira • Concelho da Batalha • Distrito de Leiria)
 
>Regresso às aulas na (quase) normalidade

>Regresso às aulas na (quase) normalidade

>Novo ano lectivo 2009/2010

Entre 9 e 15 de Setembro, mais de um milhão e meio de alunos portugueses pegaram nas mochilas, rumo a mais um ano lectivo. No concelho da Batalha, os cerca de três mil estudantes foram chamados no último dia deste prazo, dos quais 59 (25 meninos e 34 meninas) a frequentar a Escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico da Golpilheira. Em relação ao ano passado, a nossa freguesia tem menos sete alunos neste escalão de ensino.
Entretanto, tinham já começado as actividades pré-escolares, com o Jardim-de-Infância da Golpilheira a abrir as portas no dia 9 de Setembro a 34 crianças entre os 3 e os 5 anos (18 meninos e 16 meninas). Neste caso, entrou o mesmo número dos que saíram para o 1.º ano escolar, pelo que se mantém a mesma lotação, dividida em duas salas. Assim, no total, as instituições de ensino da Freguesia acolhem 93 educandos, sendo 43 meninos e 50 meninas.
Quanto ao modo como decorreu este arranque na Golpilheira, houve alguns contratempos iniciais, mas rapidamente se atingiu a normalidade. O principal problema foi a ausência de professor para a sala onde se junta o 1.º e o 3.º anos, motivada pela baixa médica da professora Isabel Gonçalves, que está em processo de aposentação e não voltará a leccionar, tal como informou na reunião com os pais, decorrida no dia anterior ao início das aulas. Assim, nos primeiros dois dias os alunos ficaram entregues às animadoras das ATL, por não serem disponibilizados professores substitutos pelo Agrupamento de Escolas da Batalha (AEB). Esta situação começou a preocupar alguns encarregados de educação, que foram pedir explicações à sede do agrupamento na manhã do dia 17, com a presidente da Comissão de Pais. Segundo a direcção do AEB, o problema estava em vias de solução e só não tinha sido ainda resolvido por “falhas no sistema de disponibilização de professores” por parte dos serviços centrais do Ministério da Educação. Nessa manhã tinha sido atribuída mais uma professora à Batalha, mas havia quatro situações urgentes do mesmo género para resolver nas escolas do Concelho. Acabou, de facto, por dar entrada na nossa escola no dia seguinte, sexta-feira. Chama-se Nathalie Neves.
Registamos ainda a chegada da nova assistente operacional Maria de Lurdes Brites, que vem substituir Ana Santos, bem como de um novo educador para a sala 1 do jardim-de-infância, Paulo Martins, já que a educadora Lora Magalhães se aposentou este ano.
Agradecemos o trabalho e dedicação que tiveram os que deixam agora as nossas escolas, damos as boas-vindas aos que chegam, e desejamos a todos (educadores e educandos) um bom ano escolar!
Luís Miguel Ferraz

Câmara esclarece decisão
Acesso à escola volta a ter dois sentidos

Realizou-se, no dia 14 de Setembro, véspera de abertura de aulas, uma reunião dos professores com os pais, tendo em vista a boa articulação para o decorrer das actividades. Falou-se de programas, calendários, material escolar, procedimentos regulamentares e… claro, da Gripe A. Sem alarmismos, importa salientar a prevenção, onde a higiene cuidada tem um papel fundamental.
Uma das questões abordadas foi o regresso dos dois sentidos de trânsito na rua do Paço, que serve de acesso à escola do 1º CEB da Golpilheira. Alguns dos presentes manifestaram incompreensão pela marcha-atrás na decisão de ali se circular apenas num sentido, assunto que ali foi apresentado pela presidente da Comissão de Pais como consequência do caso particular de acesso a uma moradia. Deu-se a entender que “com alguma boa vontade” do proprietário, a via poderia continuar a ter sentido proibido ascendente.
O Jornal da Golpilheira foi saber junto da Câmara da Batalha quais os verdadeiros motivos da decisão. Segundo comunicado da autarquia (ver publicação integral na pág. 11), ao longo do período em que vigorou o sentido único (Setembro de 2008), a Comissão Municipal de Trânsito recebeu nota de situações “que poderiam pôr em risco pessoas e bens”.
Partindo da sinalização destes casos, a comissão fez com a GNR uma verificação no local e, em relação ao referido morador, constatou “a impossibilidade de aceder à via pública no sentido de circulação do trânsito automóvel”. Verificou, além disso, que “pode estar em causa a segurança de pessoas e bens” por outros motivos, como o facto de “alguns condutores aumentarem significativamente a velocidade instantânea no troço da rua em causa”. A conclusão é que a alteração que fora efectuada “visava uma melhor fluidez do trânsito junto à escola do 1º CEB da Golpilheira, o que não se tem verificado”.
Foi em resultado deste processo que a Comissão de Trânsito ditou o seu parecer: “após cumpridas todas as formalidades legais, sejam repostas as condições de trânsito anteriormente existentes”.
Verifica-se, assim, que o problema não era apenas a impossibilidade de um morador sair de casa sem efectuar manobras de alto risco, mas também “a constatação de excesso de velocidade e infracção frequente à proibição, inclusive com condutores a subir de marcha-atrás em sentido proibido”, como relata a GNR, o que tornava a estrada ainda mais perigosa para os condutores e, sobretudo, para as crianças que passam a pé na faixa de rodagem, pois não têm passeio.
Perante este cenário, faz todo o sentido o apelo final que foi feito na reunião de pais: apesar de ter dois sentidos, será bom que os pais procurem circular sempre em sentido descendente, sobretudo nas horas de maior fluxo de entrada e saída de alunos, pois o cruzamento de veículos é impossível em grande parte da rua. Ao mesmo tempo, pelo facto de ter dois sentidos, deverão conduzir a baixa velocidade e com todo o cuidado, pois poderão cruzar-se com veículos ou peões e só assim evitarão com segurança o eventual risco de acidente grave.
LMF

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