Estão marcadas para o próximo dia 26 de Setembro as eleições autárquicas em todo o País, que irão ditar a constituição das equipas que irão dirigir os órgãos do poder local. Todos iremos receber três boletins de voto: para a Câmara Municipal, órgão executivo da política concelhia, para a Assembleia Municipal, órgão deliberativo, de controlo da acção camarária e local por excelência do debate das diferentes ideias políticas, e Assembleia de Freguesia, também deliberativo e de onde será constituída a futura Junta, o órgão executivo (apenas o presidente é eleito directamente).
Se as eleições são sempre um momento importante da nossa vida social e da prática da democracia, são-no de forma especial as autárquicas, já que se trata de eleger aqueles que mais próximo dos cidadãos exercem cargos de gestão do património legado pelo passado, da vida corrente do presente e dos investimentos em ordem a um futuro melhor.
Não podemos, por isso, deixar de incentivar todos a irem votar. É o exercício de um direito, conquistado com esforço por tantos que lutaram por essa liberdade e universalidade de expressão da vontade popular. É também o cumprimento de um dever, pois cada um de nós é responsável pelo destino colectivo da sociedade em que vive. Abdicar dessa participação ou deixar que outros decidam por si é prejudicar o conjunto da população, que será, cada vez mais, gerida por menos pessoas, muitas vezes com interesses particulares nesse domínio ou com intenções menos rectas no aproveitamento do adormecimento colectivo.
Campanha
A campanha já está na rua, seja em cartazes, em visitas domiciliárias, em grandes eventos de massas. A maioria dos partidos já apresentou publicamente as equipas de candidatos aos vários órgãos a que concorre. No último mês antes do acto eleitoral, será mais aguerrida essa acção. Idealmente, deveria ser tempo de apresentação de ideias, projectos, programas, características diferenciadoras dos adversários, em detrimento de ataques pessoais, jogos baixos contra a reputação de outros, e menos ainda de propalação de falsidades, calúnias ou mentiras. Mas todos sabemos como é difícil resistir a essa tentação quando o combate “aquece”. Resta esperar que todos saibam manter a decência acima do limite do aceitável.
Informação
Por norma, é o primeiro de cada lista que se torna mais mediático, e é claro que esse, que se tornará o presidente da câmara, da assembleia ou da junta, será preponderante na acção executiva ou deliberativa futura. Mas não devemos esquecer que outras pessoas serão eleitas e é o conjunto de uma equipa que a poderá tornar mais ou menos merecedora da nossa confiança.
No caso da Câmara da Batalha, serão eleitas 7 pessoas, incluindo o presidente, atribuídas pela percentagem de votos de cada lista (pelo Método de Hondt) e pela ordem nela especificada.
No caso da Assembleia Municipal da Batalha, serão eleitos 21 deputados, pelas mesmas percentagens e ordem das listas, a que se juntarão, depois, os 4 presidentes das juntas de freguesia.
No caso da Assembleia de Freguesia da Golpilheira, pelo mesmo método, serão eleitas 9 pessoas.
Em termos de informação e ajuda à decisão dos eleitores golpilheirenses, publicamos as várias listas (por ordem alfabética) dos candidatos aos três órgãos que serão chamados a eleger (apenas os efectivos). Os nomes e as fotografias foram-nos enviados pelas respectivas candidaturas.
Quanto a outras acções de campanha, discursos ou propostas, convidamos cada um dos eleitores a participar nas iniciativas que são promovidas para o público, a ler os folhetos e materiais que são distribuídos, a seguir os sítios e redes sociais das respectivas candidaturas, bem como o debate que acontecerá, cada vez mais, nesses canais da internet.