O Festival Artes à Vila – “o palco das músicas bonitas” – continua a celebrar a música portuguesa e, nesta 6.ª edição, associa-se às comemorações dos 40 anos do Mosteiro da Batalha enquanto Património Mundial da UNESCO. David Fonseca, Filipe Sambado, Luca Argel, META e Pedro Jóia são alguns dos nomes que irão passar por um dos dois palcos desta edição, um nas Capelas Imperfeitas do Mosteiro, outro na Praça Mouzinho de Albuquerque. O encerramento será uma celebração das origens da música popular portuguesa, com o fado de Lisboa, a canção de Coimbra e o Cante Alentejano.
O primeiro dia do Festival, 23 de Junho, é dedicado a acções de formação para artistas e profissionais do espectáculo, com o apoio da Fundação GDA, e à abertura da exposição “Retratos de uma aldeia”, pelo olhar do fotógrafo Luís Rocha, no âmbito do desenvolvimento de residências artísticas do festival. A partir das 19h30, actuam Henrique Fraga (guitarra de Coimbra), Cristina Clara (jazz com música popular portuguesa e brasileira) e Luca Argel (cantor e compositor luso-brasileiro).
As portas do Mosteiro abrem no sábado, 24 de Junho, pelas 16h00, com o espectáculo de circo contemporâneo “Carmim”, de Joana Carmo Martins, a que se segue o concerto de META. Mariana Bragada inspira-se nas suas viagens à América do Sul e combina tradição e música electrónica. Filipe Sambado dá continuidade à transformação da música popular que apresenta sob a forma de indie pop. Segue-se o leiriense David Fonseca, um dos músicos e compositores mais prolíferos e diversificados da história da música portuguesa. E fecha com Sfistikated e as suas ligações de música electrónica com a pop e hip-hop, misturando padrões convencionais, experimentalismo e rasgos de glitch.
Domingo começa cedo, com yoga para as crianças e pais. Na programação do festival, a partir das 16h00, apresenta-se Batalha Jazz, em conjunto com o GeraJazz, da Orquestra Geração. Este dia é dedicado à celebração do património português, contando com a actuação do guitarrista e compositor Pedro Jóia, e encerra com o fado de Lisboa, por Catarina Santos, a canção de Coimbra, com o grupo Inquietação, e o cante alentejano, com os Boinas.
Ao longo do festival, o público pode ainda participar em várias sessões de visitas guiadas às gárgulas e noutras propostas culturais que preenchem o cartaz.
O festival de entrada livre está sujeito a reserva e à lotação do espaço.
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