A noite eleitoral de 10 de Março ditou a vitória tangencial da AD (PSD/CDS/PPM), juntando a votação da coligação PSD/CDS na Madeira, com um total de 28,84%, 1.867.013 votos e 80 deputados eleitos, sobre o PS, que conseguiu 28%, 1.812.469 votos e 78 deputados eleitos. O terceiro mais votado foi o Chega, com 18,07%, 1.169.836 votos e 50 deputados eleitos, contribuindo para a perda de maioria na ala esquerda do Parlamento, mas sem influência na futura governação de centro-direita.
O cabeça de lista da AD e líder do PSD, Luís Montenegro, foi já indigitado pelo Presidente da República para apresentar Governo. Será um primeiro-ministro com tarefa difícil, sem maioria, com oposição à direita pelo Chega e sem apoio garantido da Iniciativa Liberal (8 deputados) e oposição à esquerda do PS, do BE (5 deputados), do PCP (4 deputados), do Livre (4 deputados) e do PAN (1 deputada).
AD vence no Distrito, no Concelho e na Freguesia
No distrito de Leiria, o elenco dos 3 mais votados acompanhou a tendência nacional, com AD em 1.º (35,21%, 96.311 votos e 5 deputados eleitos), PS em 2.º (22,50%, 61.535 votos e 3 deputados eleitos) e Chega em 3.º (19,66%, 53.764 votos e 2 deputados eleitos).
Já no concelho da Batalha, com clara vitória da AD (42,61% e 4.198 votos), revelou uma inversão nos lugares seguintes, Chega em 2.º (21,29% e 2.098 votos) e PS em 3.º (15,92% e 1.569 votos). Para isso muito contribuíram os resultados nas freguesias da Batalha e de São Mamede.
Na Golpilheira, a AD conseguiu 45,68% (449 votos), seguida do PS, com 17,70% (174 votos), e do Chega, com 16.99% (167 votos), e da Iniciativa Liberal, com 6,71% (66 votos). Todos os outros ficaram abaixo dos 5% e dos 50 votos.
Como sempre, destacamos a percentagem de votantes na nossa freguesia: 74,41% (983 votantes, num universo de 1321 inscritos). Ficámos bem acima da média nacional (59,84%), distrital (66,36%) e concelhia (70,82%), sendo a freguesia com melhores valores, acima da Batalha (70,27%), Reguengo do Fetal (69,42%) e São Mamede (71,47%). Confirma-se, assim, este bom índice de participação cívica, como tem sido habitual em todas as eleições nos últimos anos.
Deixamos os principais quadros, retirados do sítio eleicoes.mai.gov.pt, para cada cidadão poder fazer a sua leitura e análise.
