(Freguesia da Golpilheira • Concelho da Batalha • Distrito de Leiria)
 
>Balanço da missão em Angola

>Balanço da missão em Angola

>Olá a todos! Estou de regresso. Eu sei que não esperavam por mim tão cedo, mas cá estou! Não. Não estou, de forma alguma, a desistir do projecto de geminação que o Grupo Missionário Ondjoyetu tem entre mãos! Estou a querer dar de uma outra forma! Regressei, mas não desisti. Continuo a fazer parte do grupo e continuo a ajudar nesta missão, mas em Portugal, de uma outra forma!
A missão é realmente muito dura! Não são só rosas, como diria a nossa Soninha! São muitas adaptações, muitas mudanças, muitas diferenças, muito tudo! Há o outro lado, as rosas, obviamente! A missão é de facto linda! Quando estava com o povo do Gungo sentia-me realmente muito bem! É uma mistura de emoções! Aliás, vivemos com as emoções à flor da pele, os sentimentos…tudo! Eu gostei desta missão e principalmente das pessoas que a preenchem. Estas ficarão para sempre num cantinho especial do meu coração!
O balanço que faço desta minha missão, reduzida a seis meses, é positivo. Um pouco frustrante também. Frustrante, porque a construção da casa ocupou-nos a maior parte do tempo, o que não nos permitia trabalhar tanto com as pessoas nas nossas diferentes áreas. A construção é o objectivo principal deste primeiro ano de missão, mesmo assim, não deixou de ser desmotivante a falta de contacto com as pessoas! O importante é que a casa está de pé e os missionários vindouros poderão dedicar-se somente às pessoas e ao seu desenvolvimento nas várias vertentes.
A parte mais linda (tendo em conta que tudo na missão é lindo!) era, aos fins-de-semana, quando viajávamos até ao Gungo e trabalhávamos com as pessoas pelas quais me decidi a partir em missão! As imensas crianças, as mamãs, os catequistas, entre outros, com quem estabeleci relações muito simples e próximas de amizade! Desenvolvi muitas actividades com as crianças, dei formação a grupos de mamãs, na área da economia doméstica, formação com jovens e um pouco na área da saúde, realizando curativos simples (como no caso das gémeas, da foto), nas várias zonas por onde passávamos.
O que dei foi muito sincero e intenso. Poderia dar sempre mais, obviamente, mas o importante é que dei de mim aos outros e vice-versa! Há doze anos que faço voluntariado de várias formas e esta missão foi o culminar de todos estes anos. Irei continuar a dar e a receber, assim o espero. Finalmente, gostaria de apelar a todos os jovens a partilharem um pouco do seu amor com outras pessoas mais carenciadas dele! Acreditem, se for sincero, será uma partilha muito rica para ambos!
Uma mão cheia de sorrisos!
Catarina Bagagem
(catabagagem@sapo.pt)

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