Apesar de alguns sustos…
Esta sétima edição das “Rodas de Aço” terá sido a que mais emoções despertou nas muitas pessoas que se juntaram nas quatro rampas da Golpilheira em que os carros de rolamentos deslizaram. Não faltaram aparatosos acidentes e mesmo… alguns sustos, que, felizmente, não passaram disso.
Mas comecemos pelo princípio. Inicialmente prevista para o dia 15 de Julho, no decorrer dos festejos do aniversário do Centro Recreativo, a corrida teve de ser adiada para o domingo seguinte, graças aos chuviscos que quiseram aparecer na freguesia nesse domingo. O adiamento acabou por resultar bem, já que o público foi numeroso, como é já hábito, e não faltou o jantar servido na colectividade para a multidão que aproveitou mais esta ocasião para se deliciar com o belo frango assado. No fundo, foi mais um dia de festa… e de receita.
Já com o sol garantido na pista, a tarde do domingo 22 de Julho acolheu cerca de três dezenas de participantes, ávidos da adrenalina das velocidades ou apenas desejosos de uns momentos de brincadeira e boa disposição, bem como algumas centenas de pessoas, preparadas para assistir ao desenrolar dos acontecimentos.
A primeira concentração estava prevista para a nova rampa da urbanização de S. Bento, mas foi impedida a sua utilização, devido ao asfaltamento recente ainda não estar apto a aguentar os riscos destes rolamentos cortantes. Assim, o povo concentrou-se na descida do Choupico para o Casal Mil Homens, onde foi feito o primeiro teste à capacidade dos condutores e comportamento das máquinas. Desde as simples tábuas sobre rodas até às verdadeiras obras de arte e engenharia automóvel, o desfile teve de tudo: os carros para vários passageiros, os veículos longos articulados, o caixote “8ª maravilha”, o pato deslizante, o “flingstone car” de bidões, a banheira andante, o kart desportivo ou o chapéu-vassoura. Só um ou dois despistes a registar, sem consequências, e a manobra do Manuel Silva para tirar o jipe da ribanceira (grande máquina!), um espectáculo que poucos tiveram a sorte de ver…
Na segunda pista, já mais íngreme, desde S. Bento até ao Salgueiral, já os azares foram maiores. O despiste mais grave provocou a queda de uma criança, que acabou por ser assistida pelo INEM, comprovando-se uma pequena luxação no ombro. Talvez um aviso para um pouco mais de cuidado a quem leva os filhos para este evento… poucas velocidades e muita protecção. É que vimos algumas crianças a divertirem-se, sem correr qualquer perigo e com muita perícia de condução… não foi, Tiago Vieira?
A terceira descida, no Paço, reservava o maior susto da tarde. Um carro despistou-se no portão da Elvira, capotou e os três tripulantes foram cuspidos. Logo atrás vinham os bidões gigantes do Luís da Cruz, que desfizeram parte do veículo à sua passagem e só graças à perícia do condutor não atingiram os sinistrados. Ainda assim, dois deles ficaram imobilizados, foram transportados pelos Bombeiros da Batalha ao hospital e chegou a temer-se alguma fractura grave. A confusão foi geral, entre curiosidade e pânico. Mas, à hora do jantar, já os dois andavam na colectividade a rir-se da peripécia. Graças a Deus.
O acidente serviu de lição para os mais afoitos, pois a brincadeira só é boa se tudo acabar bem. Assim, na etapa final, do cemitério ao centro da Golpilheira, já todos vinham com mais atenção e os inevitáveis despistes voltaram a divertir-nos sem consequências de maior para ninguém.
Podemos dizer que foi uma tarde bem passada, apesar destes percalços, e algumas lições se podem tirar para o futuro.
Luís Miguel Ferraz
Esta sétima edição das “Rodas de Aço” terá sido a que mais emoções despertou nas muitas pessoas que se juntaram nas quatro rampas da Golpilheira em que os carros de rolamentos deslizaram. Não faltaram aparatosos acidentes e mesmo… alguns sustos, que, felizmente, não passaram disso.
Mas comecemos pelo princípio. Inicialmente prevista para o dia 15 de Julho, no decorrer dos festejos do aniversário do Centro Recreativo, a corrida teve de ser adiada para o domingo seguinte, graças aos chuviscos que quiseram aparecer na freguesia nesse domingo. O adiamento acabou por resultar bem, já que o público foi numeroso, como é já hábito, e não faltou o jantar servido na colectividade para a multidão que aproveitou mais esta ocasião para se deliciar com o belo frango assado. No fundo, foi mais um dia de festa… e de receita.
Já com o sol garantido na pista, a tarde do domingo 22 de Julho acolheu cerca de três dezenas de participantes, ávidos da adrenalina das velocidades ou apenas desejosos de uns momentos de brincadeira e boa disposição, bem como algumas centenas de pessoas, preparadas para assistir ao desenrolar dos acontecimentos.
A primeira concentração estava prevista para a nova rampa da urbanização de S. Bento, mas foi impedida a sua utilização, devido ao asfaltamento recente ainda não estar apto a aguentar os riscos destes rolamentos cortantes. Assim, o povo concentrou-se na descida do Choupico para o Casal Mil Homens, onde foi feito o primeiro teste à capacidade dos condutores e comportamento das máquinas. Desde as simples tábuas sobre rodas até às verdadeiras obras de arte e engenharia automóvel, o desfile teve de tudo: os carros para vários passageiros, os veículos longos articulados, o caixote “8ª maravilha”, o pato deslizante, o “flingstone car” de bidões, a banheira andante, o kart desportivo ou o chapéu-vassoura. Só um ou dois despistes a registar, sem consequências, e a manobra do Manuel Silva para tirar o jipe da ribanceira (grande máquina!), um espectáculo que poucos tiveram a sorte de ver…
Na segunda pista, já mais íngreme, desde S. Bento até ao Salgueiral, já os azares foram maiores. O despiste mais grave provocou a queda de uma criança, que acabou por ser assistida pelo INEM, comprovando-se uma pequena luxação no ombro. Talvez um aviso para um pouco mais de cuidado a quem leva os filhos para este evento… poucas velocidades e muita protecção. É que vimos algumas crianças a divertirem-se, sem correr qualquer perigo e com muita perícia de condução… não foi, Tiago Vieira?
A terceira descida, no Paço, reservava o maior susto da tarde. Um carro despistou-se no portão da Elvira, capotou e os três tripulantes foram cuspidos. Logo atrás vinham os bidões gigantes do Luís da Cruz, que desfizeram parte do veículo à sua passagem e só graças à perícia do condutor não atingiram os sinistrados. Ainda assim, dois deles ficaram imobilizados, foram transportados pelos Bombeiros da Batalha ao hospital e chegou a temer-se alguma fractura grave. A confusão foi geral, entre curiosidade e pânico. Mas, à hora do jantar, já os dois andavam na colectividade a rir-se da peripécia. Graças a Deus.
O acidente serviu de lição para os mais afoitos, pois a brincadeira só é boa se tudo acabar bem. Assim, na etapa final, do cemitério ao centro da Golpilheira, já todos vinham com mais atenção e os inevitáveis despistes voltaram a divertir-nos sem consequências de maior para ninguém.
Podemos dizer que foi uma tarde bem passada, apesar destes percalços, e algumas lições se podem tirar para o futuro.
Luís Miguel Ferraz