>Várias zonas do concelho da Batalha afectadas
Com o Verão, são dois os principais problemas que afectam as populações: o flagelo dos incêndios e a escassez de água.
Este ano, no nosso concelho e na região, os incêndios não têm trazido a preocupação de anos anteriores, mercê do tempo mais fresco que se vai fazendo sentir e, com certeza, de uma maior consciencialização de todos para os cuidados a ter com a preservação e limpeza das florestas. Após tantas campanhas de sensibilização, o esforço parece estar a dar frutos. Espera-se que esta aparência corresponda, de facto, à realidade,
Já quanto à falta de água, apesar de todos os esforços na garantia de bom fornecimento, têm surgido alguns problemas em várias zonas do concelho da Batalha. António Lucas, presidente da edilidade, tem afirmado o seu empenho em garantir a melhoria da rede de abastecimento, a construção de novos pontos de depósito, a garantia de fornecimento próprio e externo, etc. Mas também tem avisado, já em anos anteriores, “o demasiado envelhecimento das condutas, sobretudo no centro da vila da Batalha”, como um dos problemas que haverá que resolver em breve, “um avultado investimento, cujo financiamento a autarquia está a estudar”.
Este receio parece estar a tornar-se uma realidade. Uma das situações mais graves registou-se no passado dia 30 de Julho, com a falta de água a atingir numerosos lares batalhenses. Segundo comunicado da Câmara Municipal, este corte ficou a dever-se a “uma ruptura ocorrida na conduta adutora principal (Pinheiros – Fonte dos Vales)”. Ainda no mesmo comunicado, informa-se que “de imediato, o piquete da empresa concessionária das águas do concelho da Batalha – Águas do Lena – iniciou os trabalhos de reparação da conduta, a que se juntaram posteriormente os técnicos da autarquia da Batalha”, mas os trabalhos acabaram por se revelar muito complicados, dada “a natureza geológica do terreno (barro) e o facto de a mesma se encontrar a 10 metros de profundidade”.
Assim, a falha acabou por se prolongar por todo o dia seguinte, com a agravante de ser um dos dias mais quentes registados este ano. Espera-se que não haja novas ocorrência deste género, mas, a julgar pela preocupação com que se tem falado do “envelhecimento das condutas”, por exemplo, nas Assembleias Municipais, não estamos livres disso. Parece ser urgente encontrar a solução…