(Freguesia da Golpilheira • Concelho da Batalha • Distrito de Leiria)
 
>Alterações climáticas

>Alterações climáticas

>Muitas vezes nos títulos de jornais, notícias de telejornais, tema de debates e discursos políticos e até assunto de um filme galardoado com “Óscar”, as alterações climáticas são um tema de conversa recorrente. Mas, porque se fala tanto neste assunto? Todos podemos comprovar que o tempo está mudado, que as Estações já não são o que eram, mas… o que tem isto a ver com a poluição, com a reciclagem ou com o petróleo?
Quando falamos de alterações climatéricas, referimo-nos à variação do clima global ou climas regionais do planeta Terra ao longo do tempo. Estas variações referem-se a mudanças de temperatura, precipitação, nebulosidade (entre outros), tendo como referência as médias históricas. Sentimos estas alterações com a subida das temperaturas, as parcas chuvas, o aumento de notícias relativas a grandes tempestades e com o degelo dos glaciares de todo o mundo. Muitos podem dizer que estas alterações são naturais e que o planeta Terra tem um ciclo natural de alterações, mas o que no passado longínquo acontecia em milhões de anos, com a nossa actuação acontece em poucos, senão em meses (um glaciar recuou 60 metros em seis meses na Islândia). Estas alterações têm consequências muito graves para a vida no nosso planeta: o aumento do nível médio do mar leva a inundações e maior erosão nas zonas costeiras; o aumento da temperatura propaga doenças tropicais, como a malária e o denge; a seca aumenta o número de pessoas que sofrem de fome.
Durante muitos anos, pensava-se que estas ideias eram delírios de alguns cientistas loucos, mas agora os factos existem e estamos já a sofrer com as alterações climatéricas. O degelo da Antártida surpreendeu até a comunidade científica pela sua rapidez, o que se tem repetido por todas as partes geladas do Planeta. Foram registadas as temperaturas mais elevadas desde há 11.500 anos nos oceanos Índico e Pacífico, causando a morte dos corais e da alteração dos ecossistemas marinhos. Depois da revolução industrial, a quantidade de dióxido de carbono existente na atmosfera aumentou para níveis nunca antes registados e o aumento da temperatura é visível em ondas de calor que matam muitas pessoas nas grandes cidades.
Com todas estas alterações e factos, talvez estejamos a passar pela maior provação da raça humana. Está em jogo a manutenção da vida no planeta e isto depende das nossas actuações e mudanças de comportamento. Seria uma óptima oportunidade para unir esforços mundialmente para travar esta luta contra nós próprios.
Deixo uma dica: Sempre que se fundir uma lâmpada, troque-a por uma economizadora; pode custar um pouco mais no momento da compra, mas tem uma maior durabilidade e poupa na factura da luz. O Planeta agradece.

Ana Maria Henriques

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