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>Relatório da Fundação AIS apresenta «lista negra» de 21 países

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Mundo com menos liberdade religiosa

Desde Janeiro de 2009 até hoje, o número de violações à liberdade religiosa tende a piorar, revela um relatório que Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) acaba de publicar. A edição 2010 deste documento, que analisa a situação de 194 países, mostra que a intolerância em relação aos cristãos está a crescer, inclusivamente em países ocidentais. Particularmente preocupantes, segundo o documento, são as discriminações com base na religião, em especial na área de predomínio islâmico, e a hostilidade face à religião com motivações políticas.

O Relatório 2010 da Liberdade Religiosa no Mundo (RLRM) elenca 21 países com “graves restrições e/ou muitos episódios de intolerância social ou legal relativamente à religião: Arábia Saudita, Bangladesh, China, Coreia do Norte, Cuba, Egipto, Eritreia, Iémen, Índia, Irão, Iraque, Laos, Maldivas, Mianmar (antiga Birmânia), Nigéria, Paquistão, Somália, Sudão, Uzbequistão e Vietname.

Os dados do relatório falam no fim do Cristianismo na Coreia do Norte, país no qual a Igreja não tem clero e o culto é impossível. Segundo a agência AsiaNews, o número real de católicos não excede as 200 pessoas, na sua maior parte, muito idosas.

Exemplo de repressão são as Maldivas, cuja constituição estabelece o Islão como religião de Estado, proibindo os cidadãos de professar qualquer outra fé. É ilegal levar Bíblias ou outro material religioso não-muçulmano para o país.

Quando à «cristianofobia» no Ocidente, o RLRM considera que “do ponto de vista da agressão cultural, é um fenómeno claramente em crescimento”. O documento analisa a situação dos cristãos e de outras confissões religiosas, denunciando casos de perseguição e de atropelos a um direito fundamental consagrado na Declaração Universal dos Direitos do Homem.

A publicação, com mais de 500 páginas, regista os casos mais dramáticos no período estudado em várias nações onde a liberdade de culto é negada das maneiras mais violentas e nas quais os crentes são perseguidos, em alguns casos até à morte. O estudo fala em graves limitações à liberdade de culto e de consciência, além de limitações legais à liberdade religiosa e episódios de repressão legal.

Este relatório analisa a situação da liberdade religiosa em cada país, com base nos testemunhos de representantes da Igreja local, documentos oficiais, artigos de agências de notícias e outros media especializados em assuntos religiosos, bem como nas informações fornecidas por organizações de direitos humanos.

Com este documento, a organização católica internacional AIS pretende apresentar um “compêndio geral do grau de liberdade religiosa existente em cada um dos países do mundo, além das formas e motivos da repressão que padecem os diferentes grupos religiosos”. A intenção é a esperança de gerar, assim, naqueles países onde não está garantida a liberdade religiosa, um processo de tomada de consciência entre governantes e dirigentes religiosos, que contribua para melhorar as condições de vida de milhões de seres humanos que vêem esmagado o seu direito mais íntimo e profundo.

A Fundação AIS promove, neste Natal, uma campanha em favor do Paquistão, um país onde, apesar da perseguição e discriminação, a Igreja Católica está a crescer rapidamente.

Info: http://www.fundacao-ais.pt/

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