São várias as respostas solidárias que têm surgido na sociedade, em respostas múltiplas às necessidades de prevenção e combate à pandemia provocada pelo novo Coronavírus (Covid-19). Uma delas surgiu da iniciativa do engenheiro informático Bruno Horta e juntou um alargado grupo de empreendedores e empresários ligados à indústria do desenho e fabricação de moldes – o “Movimento Maker Portugal”, alguns deles da Golpilheira.
Basicamente, tratou-se do desenvolvimento de uma viseira de protecção individual, especialmente destinada aos profissionais de saúde e cuidadores de instituições que trabalham com pessoas de risco, que está a ser produzida gratuitamente pela técnica de fabrico aditivo (impressão 3D).
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O golpilheirense Carlos Santos está a liderar a equipa da nossa região. “Já estamos a colocar as nossas máquinas a trabalhar dia e noite, cada um em suas casas e nas suas micro-empresas”, refere. Um dos problemas é a ruptura de stocks de matéria prima, pelo que se solicita a quem puder a entrega de elásticos de roupa e de folhas de acetato A4 100% transparentes, o mais espessas possível, se possível de 300gr. Além disso, quem tiver uma impressora 3D na zona da Batalha é bem-vindo ao grupo, bem como quem queira contribuir para a compra de filamento de impressão, material bastante caro (contactar 960008899).
Nesta quinta-feira, dia 26 de Março, na presença de alguns autarcas, foram oferecidas as primeiras unidades no Centro de Saúde da Batalha e no Centro Hospitalar de Nossa Senhora da Conceição, da Misericórdia da Batalha.
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