Estamos a atravessar o tempo mais rico das festividades cristãs: depois da Semana Santa – e em especial do Tríduo Pascal da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo –, os 50 dias da Páscoa, que dura até ao Pentecostes. A celebração não termina, por isso, no domingo de Páscoa e torna-se especialmente visível na chamada “visita pascal”, o anúncio da ressurreição de Cristo pelas ruas que habitamos, com a passagem do Ressuscitado por nossas casas e pelas nossas famílias.
Na paróquia da Batalha, a visita desta Páscoa está a realizar-se nos moldes dos anos mais recentes, com a passagem da cruz num veículo pelas principais ruas das várias localidades, parando para a oração e a bênção das famílias junto das que estiverem a aguardar à porta de suas casas. No boletim paroquial, o pároco refere que a visita deve ser “sinal de que queremos acolher o Senhor Ressuscitado”. Para tal, recomenda: “viver a alegria do encontro com outros: a família reunida no jardim, à entrada da casa, junto dos vizinhos; ornamentar as portas, os passeios, as ruas; mesmo não entrando nas casas, estar com as famílias e rezar com elas e por elas”.
Este percurso iniciou-se no domingo de Páscoa, pelos lugares de Batalha, Faniqueira, Santo Antão, Casal do Marra, Casais dos Ledos, Casal do Arqueiro e Pinheiros. No domingo de Pascoela, seguiu-se Casal do Azemel, Jardoeira, Casal da Amieira, Mouratos, Quinta do Sobrado, Palmeiros, Centas, Brancas, Quinta do Pinheiro e Cela.
Neste próximo 3.º domingo da Páscoa, dia 23 de Abril, serão dois grupos, a iniciar ambos pelas 14h00: um por Golfeiros, Casal Franco, Casal do Quinta, Casal do Rei, Casal Novo, Santa Joana, Forneiros, Arneiro, Rebolaria e Casal do Alho; outro fará a vista à Golpilheira.
No caso da nossa freguesia, far-se-á pelo percurso habitual, começando por Bico Sachos e Hortas, seguindo por Casal Benzedor, Carvalhal, Golpilheira, Raposeira, S. Bento, Cividade, Valbom, Salgueiral, Casal de Mil Homens, voltando à Golpilheira pela via principal rumo ao Baçairo, Arieira, Picoto, Casal da Fonte Velha e Cova do Pico, terminando na Ponte de Almagra. No mapa abaixo está assinalada a ordem:
