(Freguesia da Golpilheira • Concelho da Batalha • Distrito de Leiria)
 
Vitrais para a Igreja da Golpilheira venceram orçamento participativo

Vitrais para a Igreja da Golpilheira venceram orçamento participativo

O projecto “Vitrais para Igreja de Nossa Senhora de Fátima” foi o grande vencedor do Orçamento Participativo da Batalha para este ano, ao receber 402 votos, num total de 825 participações registadas na plataforma, ficando o segundo classificado pelos 162 votos.

Esta foi uma das 24 propostas apresentadas em Dezembro do ano passado e uma das 14 que foram aprovadas pela autarquia para passar à fase de votação, entre os dias 14 de Março e 16 de Abril. A vitória foi conseguida “graças à motivação da comunidade para uma campanha, sobretudo nas redes sociais, que conquistou o voto de muitos amigos espalhados pelo País e até pelo mundo, aos quais estamos muito agradecidos”, refere a Comissão da Igreja.

Recordamos que esta igreja, principal centro de culto da Comunidade Cristã da Golpilheira, na paróquia da Batalha, foi alvo de um profundo restauro, entre Setembro de 2015 e Maio de 2016, tendo sido então reinaugurada pelo Bispo diocesano. Um dos aspectos dignos de nota foi ter recebido como oferta o altar, a coluna da imagem de Nossa Senhora, as cadeiras do presbitério e outras peças litúrgicas retiradas da Basílica de Nossa Senhora do Rosário, do Santuário de Fátima, também ela alvo de remodelação por essa altura.

Os 30 mil euros atribuídos pelo orçamento participativo da autarquia irão, agora, permitir avançar para a fase final da restauração. Fundamentando-se no enriquecimento patrimonial da freguesia e na sua valorização também a nível turístico, o projeto consiste na colocação de vitrais nos grandes vãos de entrada de luz que caracterizam esta igreja. Pretende-se essa luz seja filtrada sem grande diminuição de intensidade, de modo a conferir ao interior um ambiente luminoso, mas, ao mesmo tempo, propiciador de intimidade e religiosidade.

Para tal, a definição do plano iconográfico e escolha de materiais está já em estudo, por uma equipa que envolve a Comissão da Igreja local, os arquitectos que desenharam a obra e o Departamento Diocesano do Património Cultural.

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