(Freguesia da Golpilheira • Concelho da Batalha • Distrito de Leiria)
 
>João Faustino, atleta da União de Leiria

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Entrevista a um futebolista que fez a formação no CRG

A partir da edição deste mês de Maio, vamos integrar na nossa página desportiva uma entrevista com atletas cuja formação se iniciou no Centro Recreativo da Golpilheira e que actualmente representam outros clubes. Como adepto e dirigente do CRG, tenho acompanhado este e outros atletas, sempre que possível, tanto presencialmente como através dos meios de comunicação social.
Vamos começar com João Pedro Rodrigues Faustino, nascido a 05-11-1992, em Vale do Horto. Representa actualmente a União Desportiva de Leiria, na 1.ª Divisão Nacional de Juniores, na posição de defesa esquerdo ou direito.
Foi com muito gosto que elaborámos esta entrevista ao nosso jovem, simpático, simples, mas com grande sentido de responsabilidade. Auguramos-lhe um grande futuro. E como escreveu Augusto Curry, que “nunca desista dos seus sonhos”.

Entrevista de Manuel Carreira Rito

Com quantos anos iniciaste a tua formação?

Não me lembro bem se foi com cinco ou com seis anos de idade.
Quem foi o teu primeiro treinador?
Foi o Jorge Rito, mais conhecido por “Chalana”.
O que mais te marcou no teu primeiro clube de formação?
São recordações todas muito boas, tanto na amizade, na camaradagem, nos amigos que ganhei e ainda hoje preservo. Grande espírito de companheirismo entre todos.
Com que idade ingressaste na União de Leiria?
Tinha quinze anos, era juvenil de segundo ano.
Quem foi o teu primeiro treinador no União de Leiria?
Primeiro e único foi Mikel Kimell.
Tenho acompanhado o teu percurso e constatei que integraste bem o plantel, nestes três anos. No entanto, notei que nestes últimos jogos não foste utilizado. Houve algum motivo especial para que isto acontecesse?
É uma opção do treinador, que eu respeito integralmente. No entanto, como é natural, não fico satisfeito, pois treino sempre com o mesmo afinco e empenho e eu pretendo é jogar. No entanto, respeito a sua opção.
Sei que quando Manuel Fernandes treinava a equipa principal do União de Leiria te convocou várias vezes para treinares com esta equipa. Depois de Manuel Fernandes ter saído, foste chamado mais alguma vez a esta interessante experiência?
Com o treinador Lito Vidigal nunca fui chamado e com Pedro Caixinha fui uma vez.
Desde que ingressaste no União de Leiria, como avalias a tua progressão até este momento?
A evolução foi muito grande, já que passei a treinar quatro vezes por semana, num ritmo totalmente diferente do que estava habituado. A diferença de passar dum campeonato distrital para um nacional, que é muito mais exigente, obriga-nos a trabalhar muito mais e a cometer o menor número de erros.
Na posição em que jogas, pensas ter potencialidades para ser titular desta equipa de juniores?
No meu íntimo, penso que sim. No entanto, reconheço que há também outros colegas meus com idênticas capacidades, que também pensam da mesma forma. Aqui, a “batata quente” está sempre do lado do treinador.
Na próxima época, já és sénior. Como vês o teu futuro como jogador de futebol?
Sinceramente, neste momento ainda não sei, mas gostava de ter a experiência de ir jogar na 2.ª Divisão B ou um pouco mais ambicioso, na Liga Orangina.
Como te defines como jogador de futebol?
Jogo bem com os dois pés, tenho boa velocidade e consigo adaptar-me a várias posições. Sou um atleta agressivo, no bom sentido, e nunca desisto de uma jogada. O meu ponto mais fraco é o jogo de cabeça, mas ando a trabalhar muito para melhorar esta lacuna. Se tivesse uma maior estatura física, talvez me ajudasse a ser ainda melhor. No entanto, os homens não se medem aos palmos.
Pensas enveredar pelo profissionalismo?
Claro, esse é um dos meus sonhos e objectivos. No entanto, reconheço que para isso é preciso continuar a trabalhar muito e ter a estrelinha da sorte.
Dado que a profissão de futebolista pode ser uma carreira curta, é altura de te perguntar como vão os teus estudos?
Frequento o 11.º ano, num curso profissional de Técnico de Manutenção Industrial.
Se conseguires conciliar o futebol com os estudos, pensas tirar um curso superior?
Sim, este objectivo também está nos meus horizontes, pois a profissão de futebolista pode ser muito efémera, e eu quero possuir mais do que uma “enxada” para encarar o futuro com optimismo.
Para terminar, queres enviar aqui alguma mensagem aos atletas dos escalões de formação do CRG?
Nunca desistam dos sonhos desportivos, mais especificamente do futebol, mas nunca deixem a escola e os estudos de parte.
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